EPÍLOGO

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PDV. HYDRA

O casamento foi feito no nosso quintal ao por do sol ao lado do altar foi feito um pista de dança com uma mesa grande pra que todos possam jantar e aproveitar esse momento.

Minha felicidade estava estampada na minha cara pra quem quisesse ver.

Todos estavam de aos pares e com suas mulheres e filhos o único que estava sozinho era Olivier.

Ele tinha um cheiro diferente amadeirado e ao mesmo tempo picante com algo ácido e doce um mistura que não fazia sentido mais que nele parecia perfeito.

Estava no momento da dança dos noivos fizerem sua primeira dança, todo o casamento foi feito com muito amor e carinho mais admito que parecia que nenhum dos dois tinha ouvindo o juiz.

Meu pai só tinha olhos pra minha mãe que fazia o mesmo e todos os convidados olhavam pra eles como se estivessem assistindo o final de um filme românticos.

O juiz teve que chamar cada um duas vezes na hora dos papéis.

Tudo aconteceu como deveria acontecer e se não fosse pela minha mãe provavelmente eu ainda estaria naquele lugar.


Não demorou muito e todos já estavam na lista de dançar sorrindo e sussurrando palavras apaixonadas.

Eu não preciso ouvir pra saber que ele está no meu lado me olhando a esperando tercoragem.

- Quer dançar?- olho pra ele que estava com a mão estendida na minha direção.

- Eu nunca dancei antes - mordo a boca ainda olhando pra sua mão.

- Não se preocupe sei que você aprende rápido - acabo sorrindo.

Seguro sua mão quente é um contraste perfeito quente com frio, eu me sentia bem com suas mãos.

Todos diziam que Oliver era o recluso da Reserva que poucas espécies sabiam que ele morava lá e que fazia questão que continuasse assim.

Mas estranhamente em qualquer lugar que eu ia lá estava Oliver sorrindo e me dando bom dia ou boa tarde, não fazia jus a sua fama de recluso ou de mal-humorado.

Todas as vezes ele estava sorrindo pra mim.

Eu não tinha visto Oliver no dia que tive uma pequena luta com um tigre e muito menos depois que conseguiu espantar ele.

Nesse dia eu me senti tão exausta que não importava quantidade de oxigênio que eu colocasse dentro do meu corpo não parecia suficiente.

Nada era quando acordei já estava no meio do caminho pra Homeland o lugar que tinha sido o motivo da nossa primeira briga família.

Eu não quero me mudar pra Homeland a Reserva é a minha casa e não quero sair dela.

- Eu quero pedir desculpas pela mordida - falo envergonhada. - Não deveria ter feito aquilo - mordo a boca e olho nos olhos dele.

- Não é todo dia que alguém atira no seu pai - balanço a cabeça - Está tudo bem e nem dói mais - ele sorrir.

- Obrigada por me trazer me casa naquele dia e por me salvar - ao tantas coisas pra agradecer.

- Faria de novo por você - balaço a cabeça e apoio a cabeça no seu peito.

O calor que vinha dele é tão gostoso, fechos olho a e suspiro nenhum de nós dois falou nada até a música acabar.

Ficamos nos olhando pelo que pareceu ser um eternidade até que vejo Tio Justice atrás dele.

- Me dá a honra de dançar com a jovem mais linda da festa?- ela balança a cabeça e beija minha testa. - Obrigado. - ele se afasta da gente.

- O que achou do casamento?- falo sorrindo pra ele.

- Lindo - balanço a cabeça.

Tio Justice fica me encarnando sério por um bom tempo até que ela finalmente sorrir.

- Sabe Hydra - presto atenção nele - Você vai ser uma fêmea incrível muito mais corajosa que a sua mãe foi um dia e muito mais leal que seu pai foi - eu só queria ser 5% de tudo que eles são. - Você filhote é especial por isso não desistia antes de lutar a vida vai te derrubar mais vezes que você consegue ficar de pé por isso não pode desistir, você não está sozinha - balanço a cabeça e enterro meu rosto no seu peito.

Eu estava doente e todos sabiam disso por mais que no final todos continuem agindo como se fosse uma fase ruim, eu sabia que não era só isso.

Tia Mariko fazia teste atrás de teste, Trisha faz exames atrás de esxmaes mas até agora nenhuma delas tem a resposta ou a solução.

Algo que não me faça acordar enjoada pelas manhãs ou que não me faça desmaiar todas a vezes que eu resolver dar um passeio sozinha.

- Sei que vai conseguir - a música acaba e olho pra ele - Tenha um pouco mais de fé nelas e em você também. - balanço a cabeça várias vezes antes.

Assim que a música acaba ele me gira uma última vez antes de se soltar e caminhar até a esposa que estava sorrindo pra ele.

Fico um tempo sozinha até que sinto a presença dele atrás de mim novamente, um sorriso involuntário surgiu no meu rosto.

- Oi Oliver - falo assim que fico na sua frente.

- Oi Hydra - ficamos um tempo em silêncio até que ele volta a falar - Você está linda - passo a mão no vestido.

- Obrigada - ele continua me olhando de cima a baixo.

- Quer dançar?- balanço a cabeça várias vezes. - Estão vamos - dançamos em silêncio.

Eu tinha um milhão de pensamentos e todos eles relacionados a como vai ser a minha vida daqui pra frente.

Minha mãe costuma dizer que é um salto de fé.

- Você vai estar pronta quando for a hora - ele beija minha testa.

- Eu espero que sim...

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Quem também está pronta pra dá esse salto de fé?
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LR

Apu - Novas Espécies [L3]Onde histórias criam vida. Descubra agora