CAPÍTULO 31

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PDV. RAVI

15 DIAS DEPOIS (encontro com a contrabandista)

- Ravi?- Hydra me chama antes que eu responda escuto barulho de galho quebrando.

- Shii - elas ficam em silêncio e Apu se encolhe no canto enquanto Hydra fica atrás de mim pronta pra me defender se for necessário.

Aponto minha arma pra mulher que aparece na entrada ou no que um dia foi a entrada dessa casa.

Escuto uma arma sendo destravada e olho por lado vejo uma arma apontada na minha cabeça outra na cabeça de Hydra e uma na cabeça de Apu que estava muito assustada.

- Ava?- a mulher estava séria com os cabelos curtos e uma cicatriz grande no lado direito do rosto.

- Ravi - confirmo mais não abaixo a minha arma.

- Pode mandar seus homens tirarem a porra da arma da cara da minha filha?- ela faz um sinal com a mão o arma que estava apontando pra Hydra se afasta e volta a caminhar ficando só seu lado.

Foi difícil fazer Hydra e Apu entenderam que rosnar ou ronronar e fazer qualquer comentário sobre cheiros e emoções entregaria quem ela são.

- Está bem meu amor?- falo com Hydra sem tirar os olhos de Ava.

- Dá pra abaixar isso? Tenho um bom acordo com Sidy pra tentar matar você e sua família - relaxo os músculos quando escuto o nome de Sidy.

- Que tipo de acordo?- eu estava curioso.

- Isso não é da sua conta peguei a sua pequena família feliz e vamos embora até o local da entraga - balanço a cabeça e coloco à arma no cós da calça.

Começo a recolher as coisas e devolver tudo pros tonéis em que encontrei, Sidy vai usar tudo isso em breve.

Ele sempre apronta alguma coisa mais cedo ou mais tarde ele vai usar não só esse mais qualquer um que ele tenha espalhado pelo mundo.

- Não fala como se fôssemos um pacote - Hydra fala.

- Eu gosto de crianças malvadas - um dos homens fala pra ela.

- Matenha seus homens bem longe da minha garota - trago Hydra pra mais perto de mim.

- Eles só latem não mordem, não precisa se preocupar Matheus - não fiquei surpreso quando ela usou o nome que Sidy escolheu.

Só idiotas confiam em contrabandista.

Caminho até Apu que usa as mãos pra tapar os ouvidos de toda a gritaria e barulhos, me ajoelhou do seu lado é toco no seu braço fazendo quando que ela se afaste de mim.

- Tá tudo bem - ela parecia não acreditar nisso. - Você pode sentir quando eu estou com medo - ela respira fundo e me abraça.

- O que ela tem?- um dos homens fala mais é Hydra que responde.

- Passamos por coisas difíceis - me concentro em Apu.

Apu - Novas Espécies [L3]Onde histórias criam vida. Descubra agora