PDV. APU
Tinha arrebentando as algemas que me mantém meu corpo preso.
Minha mão estava em volta do seu pescoço apertando tão forte que conseguia sentir a saliva sendo engolida por ele.
- Como...- sua voz é tão fraca que se eu não tivesse uma boa audição não conseguiria ouvir.
Puxo o tubo que estava na minha boa de uma só vez causando um incômodo e uma sensação de estar rasgando alguma coisa por dentro.
- Acha mesmo que algemas e tiras de couro iriam me prender no lugar?- solto um rosnado alto mostrando todos os meus dentes.
- 2....0....6....- sua voz é sufocada.
- Você pode fazer os testes que quiser comigo mas não ache que vou ficar calada ou sem reagir porque não vou - bato a cabeça dele forte contra a parede sinto o cheiro de sangue e abro um sorriso. - Você criou um monstro e deveria se orgulhar disso - abro um sorriso.
- Segu....ran...ças....- sua voz não era tão alto pra que ele pudesse ser ouvido.
Mais tinha câmaras em todos os lugares então não estranhei quando a porta foi aberta e seguranças apareceram com bastões de choque.
Deixo o doutor cair no chão e levanto as mãos em sinal de redenção não gosto da sensação que essa coisa causa no meu corpo.
- Você estava muito melhor em coma 206 - rosno e quase vou pra cima dele quando escuto o barulho familiar do choque.
- Meu nome é Apu - ele passa a mão no pescoço tentando aliviar a dor. - Não é divertido quando outra pessoa te causa dor não é?- um dos seguranças se aproxima de mim.
- Esse é o problema dos animais quando passam tempo demais longe de casa - ele fica cada vez mais próximo.
Eu sabia o que viria pela frente era só uma distração pro outro homem que estava com uma seringa aplicar o sonífero.
- Vai se foder - ele encosta o bastão no meu corpo.
Solto o grito alto mais toda a dor para quando o sonífero é aplicado luto pra continuar acorda até que escuto o doutor falar.
- Quero ela amarrada agora vamos continuar os testes....
HORAS DEPOIS
Quando acordo estou em uma sala branca eles podem usar qualquer coisa mais nunca vão conseguir tirar o cheiro de medo, dor e desespero nem todo alvejante do mundo vai tira esse cheiro.
- Acordou 206?- era uma pergunta idiota.
- Vou nem responder - rosno.
- Saudade de quando você era muda - abro um sorriso pra ele.
Estava presa a uma maca esquisita em formato de x que me deixava parcialmente imóvel mais não o suficiente pra desistir de lutar.
O mesmo líquido parece no meu campo de visão começo a me mexer de forma violenta na maca.
- Não se preocupa 206 está tudo reforçado - a mancha enorme no seu pescoço me deixava um pouquinho feliz mesmo que isso me custe bem mais que um corpo dolorido ou ossos quebrados.
- Você se esqueceu como é estar em casa novamente - fico calada porque sabia que aqui não era a minha casa. - Você foi "resgatada" mais a sua verdadeira casa é aqui aonde você nasceu e cresceu e vai ser aqui que você vai morrer também - sou capaz de fazer qualquer coisa pra sair desse lugar.
- Você nunca vai ser meu dono, eu nunca vou ficar aqui tenho família - todos eles começam a rir.
- Um animal como você não pode ter família - seu sorriso fica largo e vejo ele balança a seringa no alto - A única coisa que você servi é como cobaia pra que eu possa realizar meus experimentos - sinto quando agulha fura meu braço.
PDV. MARIKO
Se eu estava com medo? É claro que que estava afinal eu estava voltando pro país que não me deu nenhum tipo de assistência e que me deixou a Deus dará e nas mãos de um psicopata.
Eu não estou feliz de voltar pro Brasil mais é isso ou deixar Ângelo se safar mais uma vez depois de tudo que ele fez.
- Tem certeza?- eu fui "convidada" pra dizer de forma mais simples pra dizer o que aconteceu.
Sidney tinha sido categórico sobre tudo que eu deveria fazer enquanto estivesse no Brasil.
Ensaiamos por horas o meu depoimento pra que tudo ficasse perfeito e talvez pra que não corresse o risco do crime não ser julgado nas leis de Homeland.
- Sabe tudo?- balanço a cabeça.
Estava arrumando as malas e Pyxis estava lá em cima com Tenshi, vejo Sidy tirar um bloco de notas do bolso e um lápis.
Me desculpe usar você como isca mais preciso disso pra Ravi fazer o trabalho dele
Sabia que essa minha ida pro Brasil seria bem usada por Sidy pra ajudar a resgatar Apu por isso não me importo.
- Tudo bem vou estar segura com Pyxis e Orion - essa era uma das coisas que não me deixava feliz.
Saber que estou levando os dois que vão está bem exposto, me deixa aflita mais foi o único jeito que consegui vir.
Se Pyxis não vinhesse junto com toda certeza colocaria Homeland a abaixo e Orion não queria deixar Pyxis vir sozinho e decidiu que vinha junto.
E tudo se resumiu em "somos família vamos estar juntos pra tudo" Pyxis já estava conversando com Justice sobre a nossa mudança pra Reserva e como isso iria ser bom pra Orion.
Eu concordei de primeira quando ele sugeriu isso, Tenshi precisa de um lugar seguro pra crescer.
Já estavam fazendo um novo laboratório pra mim na Reserva onde eu iria continuar fazendo minhas pesquisas e trabalhando em tudo que eu puder pra ajudar os Novas Espécies.
A nossa mudança seria feita em poucos dias e até a casa de Apu já estava pronta tudo muito perto pra que ninguém ficasse muito longe.
Foi Orion que exigiu que ficássemos a um grito de distância depois do desaparecimento de Apu ele queria a família ainda mais perto.
E não iríamos negar isso, Apu e Orion mantém nenhuma relação de dependência entre eles mas é Apu que mantém Orion e Pyxis juntos.
Não vejo a hora de fazer uma grande almoço de domingo e escutar Apu falando como Orion é insuportável.
- Tudo vai voltar ao normal eu prometo.- eu só não sei se esse era o tipo de promessa que ele iria conseguir cumprir.
- Tem que arrumar as malas Mariko...
🛂🛂🛂🛂🛂🛂🛂🛂🛂
Vai dar certo sim
Prontas pra ver esse julgamento?
Comentema história só fica melhor se vocês participarem
O link do meu grupo de whtas na minha biografia
Lá vocês ficam por dentro de tudo que acontece e o que ainda vai acontecer em todos os meus livros inclusive de novos projetos
Me sigam
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🛂🛂🛂🛃🛂🛂🛂🛂🛂LR
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Apu - Novas Espécies [L3]
FanfictionLIVRO 3 Teve um momento que eu pensei que tudo isso não teria fim que seria pra sempre, os testes, os experimentos e as lutas tudo aquilo me deixava mais longe do que já fui um dia. Se é que eu já fui outra coisa na vida do que ser cobaia de laborat...