Capítulo 5 - Vencedora

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"Disse que tinha desistido de amar

Até que eu encontrei alguém como você

Oh, alguém me diga o que eu deveria ter feito

Você me colocou contra a parede

Sem escolha a não ser revelar"

MABEL

- Sua mãe quer os mínimos detalhes, eu só quero saber como foi com os contratos e se alguém foi idiota com você. Você sabe que não precisa passar por situações com idiotas, tem meu escritório.

Com todo o nervoso de conversa, beijo, tapa na cara, eu me esqueci completamente que meus país viriam jantar em casa hoje depois da faculdade. Falei com eles a última vez na sexta à noite e combinamos de fazer uma comemoração/atualização de como foi meu primeiro dia de estágio. Sou lembrada disso assim que piso em casa, sinto um cheiro maravilhoso de carne com batata vindo da cozinha e meu pai vindo na minha direção me dar um abraço.

- Ah oi Pai, ninguém foi idiota – digo de forma encabulada retribuindo o abraço.

- Nada de detalhes, não ainda. Só quando nos sentarmos pra comer – disse minha mãe da cozinha.

- Oi Sr. Carlos, boa noite tia Marta, o cheiro ta incrível viu – Diz a Bia entrando logo atrás de mim.

- Bia, sabe que pode me chamar de Tio Cadu. Quero ser tio igual a Marta. – Meu pai diz brincando com minha amiga que sorri de volta.

- O Luca vem também? – minha mãe pergunta.

- A o Luca foi para casa tinha algumas coisas pra terminar da aula – olho em cumplicidade para Bia, porque da mesma forma que ela não foi avisada, sabe que o Luca também não foi. – Eu adoraria participar, mas prometi ligar pra minha irmã, final de semana que vem vou ao Rio visitar ela e estamos bem ansiosas pra isso, precisamos acertar algumas coisas, mas aproveitem.

- Não quer mesmo ficar amiga? – olho para Bia fazendo o convite mais sincero que posso porque realmente desejo que ela fique e ela sabe, pela maneira como se desculpa.

- A que isso, sério, podem aproveitar eu realmente combinei de ligar e ela deva estar me esperando. É raro ela parar o trabalho para atender telefone. – Com uma última risada simpática ela vai para o quarto e fecha porta. Eu e meu pai caminhamos para cozinha.

Meu pai serviu o exército por um bom tempo antes ser advogado imobiliário, então quando disse que ia sair de casa ele apenas disse "deixe a menina" para a minha mãe. Ela bem se esforçou para parecer que "deixou a menina", mas me olhou com os mesmos olhos de quando me contou como foi namorar meu pai naquela época quando ele não conseguia voltar para casa em todos os finais de semana. Eu sabia que ela ia quase rasgar as roupas de saudade.

Ela me ligava quase todos os dias. Mesmo tendo a chave daqui de casa, respeitavam muito nossa privacidade e nunca vinham sem serem convidados, acredito fortemente que a chave ficava com meu pai. Então era bom ter eles aqui sempre que vinham.

Comecei a ajudar meu pai que estava tentando achar uma boa harmonização para a colocação da mesa e obedecendo minha mãe, ainda não estávamos falando do meu estagio e sim do dia da mamãe na clinica com a nova funcionaria que ela contratou pois não queria me escravizar agora que eu tinha um estágio.

- Você não se importa de ir até lá alguns dias para treiná-la? Me acostumei com as suas organizações e acho tão efetiva e particularmente, não gostaria de treinar Sabrine diferente. Não quero te atrapalhar, podemos combinar certinho e nem precisa ser muitas vezes, ela é bem rápida.

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⏰ Última atualização: Mar 10, 2021 ⏰

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