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MIA.     

                            — A animação do Richard era visível, mas também não era pra menos, ele chegou na tão esperada final da copa América, eu amava ver aquele garoto daquele jeito, sorridente, feliz, porém desde do jogo do Brasil não nos vimos mais, trocamos mensagens e de vez em quando algumas ligações.
                        Richard estava em êxtase com suas vitórias consecutivas na Copa América. A cada jogo, sua confiança aumentava, e ele estava determinado a levar seu time ao título. Sentia sua falta, mas ao mesmo tempo não quero tirar sua concentração, amanhã já é o tão esperado dia, o dia em que será decidido quem levará o tão almejado título. Nesse momento eu estava saindo do meu hotel, decidi explorar um pouco mais da cidade americana onde eu estava hospedada. Chegava a ser aconchegante, estar em outro país, até o clima é diferente, caminhava pelas ruas, e sempre fotografava algumas paisagens interessantes, foi quando em umas das fotos um cara entrou bem na frente, me surpreendeu, ao ver que era o, Gabriel Martinelli.

— Olha só quem está por aqui.— Ele fala assim que abaixei a câmera do celular.

— Olá Martinelli.— Sorri amigavelmente.

— Admirando a paisagem?— Concordei com a cabeça.— Realmente é um lugar muito bonito, já conheceu muitos lugares?

— Alguns, fiquei muito no hotel e assistindo aos jogos, essa é a primeira vez que saiu definitivamente para conhecer um pouco mais dá cidade.

— É um lugar muito incrível. Quer me acompanhar em uma bela sobremesa que tem aqui perto?

— Não sei não Martinelli, Não sei se é algo muito adequado.

— Porque? Seu namorado colombiano não deixa ter contatos com muitos caras?

— Não é isso, e não somos namorados, é que sei lá, não quero que pensem que temos algo.

— Mia, estamos nos Estados Unidos, qual a chance de alguém nos conhecer aqui?

— Se é assim, tudo bem então.

                         
                            Martinelli, sempre simpático, puxando vários assuntos, deixando um clima leve e confortável, mas ainda assim eu sentia que era errado, eu e o Richard não estamos namorando, mas sinto que ele não gostaria nada de estarmos aqui, sei que ele estaria bem desconfortável. Assim que chegamos no lugar que o Martinelli havia mencionado, nós sentamos em uma mesa ao ar livre, onde o sol suave da tarde iluminava a cena. A conversa fluiu naturalmente, com risadas e trocas de histórias sobre suas vidas e experiências no mundo do futebol.

— E foi assim que eu quase fiquei careca.— Nossas risadas eram incapazes de segurar.

— Não sabia que a seleção brasileira podia ser tão malvada.

— Pior que é muita resenha, quando mais jogos e tempo que o jogador tiver pela a seleção, mais respeitadi ele é, como exemplo, o Ney e o Thiago Silva.

— Verdade, vocês parecem ter bastante respeito por eles.— Comentei e logo coloquei outra colher na boca.

— Com certeza, Neymar é o Neymar, e o Thiago é o nosso capitão.

— Legal como vocês levam isso a sério.

— É que quando jogamos em nossos times, sabemos que é trabalho, mas quando é a seleção, tentamos dar o nosso melhor e tentamos ir até o fim, não é trabalho é uma obrigação até com nós mesmos.

𝔇𝔢𝔳𝔲𝔢𝔩𝔳𝔢𝔪𝔢 𝔢𝔩 𝔠𝔬𝔯𝔞𝔷𝔬𝔫 - Richard Rìos Onde histórias criam vida. Descubra agora