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MIA.   


                       — Ontem a noite quando voltamos pra casa o Richard ficou com a família dele, minha cabeça já estava cheia de vários pensamentos, então preferi ficar no meu quarto, quando o Richard chegou no quarto ele estava muito bêbado então só caiu na cama e dormiu. Já estávamos no avião, eu até sentia um certo alívio por saber que estava voltando pra casa.
                  Desde ontem eu e o Richard ainda não trocamos uma palavra, não sei se pelo cansaço ou se pela pequena discussão de ontem.
                        Eu olhava pela janela do avião, tentando ignorar o peso do silêncio entre eu e Richard. Desde a noite anterior, depois da discussão e de vê-lo bêbado demais para falar com comigo, as coisas estavam estranhas. Ele ainda não tinha dito uma palavra, e eu também não sabia como começar.
                    O pior é que pensei que já estávamos bem e resolvidos, mas de certa forma parecia distante, mexendo no celular sem realmente estar prestando atenção. Eu o observava pelos canto dos olhos, sentindo a tensão crescer. Quando finalmente percebeu que eu estava o olhando, nossos olhares se cruzaram. Havia algo diferente naquele momento, um misto de frustração, desejo e arrependimento.

— Richard... A gente precisa conversar.

                     Ele ergueu os olhos e me encarou por um segundo, como se estivesse ponderando suas palavras. Então, ele se inclinou para mais perto, a voz baixa e rouca:

— Talvez a gente precise de outra coisa agora.

— Como assim, de outra coisa? — Pergunto, sentindo meu coração acelerar à medida que ele se aproxima mais.

                   Richard fixa seus olhos nos meus, e por um momento o silêncio pesa entre nós. Sua respiração está próxima, e sinto o calor que emana dele.

— Talvez a gente precise parar de falar, e começar a sentir mais. — Ele diz, a voz suave, mas carregada de intenções.

                     Fico sem palavras por um instante, tentando processar o que ele quis dizer, enquanto o espaço entre nós desaparece. Ele inclina o rosto em minha direção, seus lábios pairando perto dos meus, como se esperasse uma resposta antes de continuar.

— Você.— Tento falar, mas minha voz falha.

— Eu quero você, Mia, que você agora e sempre.— Ele responde, os olhos fixos nos meus.

                   Surpresa com a resposta dele, eu não conseguiu reagir de imediato. Mas o toque suave da mão de Richard em minha perna fez meu corpo responder de uma maneira que ela não esperava. A tensão entre nós dois crescia a cada segundo, e a eletricidade no ar era quase palpável.

— Aqui?— Murmurei, percebendo o que ele queria.

                Richard sorriu de canto, os olhos escurecendo com desejo.

— Vem comigo.— ele sussurrou, levantando-se e estendendo a mão em minha direção.

                     Sem pensar muito, peguei na mão dele, e nós dois caminhamos até o pequeno banheiro do avião. Ao entrar, Richard trancou a porta que estava atrás de nossos corpos. O espaço apertado nos forçava a ficar extremamente próximos, nossos corpos praticamente colados. Senti o meu coração disparar no peito, e antes que pudesse falar qualquer coisa, Richard me puxou para si, colando nossos lábios.
                 O beijo foi urgente, cheio de uma paixão reprimida que ambos tínhamos guardado por dias. As mãos de Richard seguraram minha cintura com força, como se quisesse deixar claro que eu era dele, e eu não resisti. Pelo contrário, minhas mãos exploraram o corpo dele, subindo pelo peito e agarrando seus ombros.

— Eu pensei que você estava bravo comigo.— Falei entre beijos, ofegante.

— Eu estava... Mas agora só consigo pensar em você.— Richard murmurou, sua voz carregada de desejo. Suas mãos deslizaram pelas minhas costas, me  puxando ainda mais para si.

                      Senti um calor subir pelo meu corpo. Não tínhamos muito espaço, mas isso não parecia importar. A intensidade do momento tomava conta de nossos corpos. Richard pressionava o meu corpo no seu, logo me colocando contra a parede do pequeno banheiro, seus lábios traçando o caminho pelo meu pescoço.

— Eu não parei de pensar em você nem por um segundo.— ele confessou, sua respiração quente contra a minha pele.

— Eu também.— Respondi com meus dedos se enroscando no cabelo dele, enquanto nossas respirações ficavam cada vez mais pesadas.

     
                      Senti quando Richard passou as mãos por debaixo de minha blusa, até chegar em meus seios, logo fez questão de apertar fortemente, me tirando assim, um belo de um gemido, meu corpo pedia pelo Richard, minha respiração já estava ofegante, cada toque, cada beijo, fazia meu corpo derreter por inteiro. Richard desceu lentamente suas mãos, adentrando por minha saia, senti quando ele lentamente, puxou minha calcinha para o lado, e logo penetrou seus dedos.

— Amor.— Foi a única coisa que saiu da minha boca.

— Geme bem baixinho princesa, se não vão nos escutar.

                      Richard virou meu corpo e abaixou minha saia, escutei ele abrir o zíper da sua calça, por fim ele acabou me penetrando, a tensão que havia entre nós dois, foi substituída por um desejo incontrolável, e o ambiente confinado só aumentava a intensidade do momento. Enquanto os toques ficavam mais íntimos, Richard me puxou ainda mais para si, sussurrando:

— Eu preciso de você, minha princesa.

                       Eu já estava completamente entregue ao momento. A conexão entre nós dois, logo ele começou a penetrar forte, senti quando ele puxou meus cabelos e pôs as mãos em minha cintura, quando meus gemidos ficaram altos, ele tirou as mãos do meu cabelo e pôs em minha boca, para diminuir o som.
Richard saiu de dentro de mim e virou meu corpo, levantou minha blusa e logo seus olhos desceram para meus seios.

— Você nem imagina como é perfeita meu amor.— Ele depositou um beijo em meus lábios.

   
                 Ele logo me puxou para o seu colo, e me penetrou outra vez, só que agora com mais desejo e vontade, nossos gemidos ecoavam naquela pequena cabine, suas estocadas estavam forte e com desejo, senti minhas pernas tremer, por fim senti um prazer inexplicável e logo senti um líquido descer por minhas pernas e logo o Richard também chegou ao seu ponto máximo.

— Eu te amo garota.

— Eu também te amo Richard.— Respondi ofegante.

— Tem alguém aí dentro?— Escutamos uma voz vir de fora do banheiro.

— Já vamos sair.— Richard responde me colocando no chão.— Coloca a roupa.

— Richard isso não vai dá problema.— Ele ajustou minha blusa, enquanto eu arrumava minha saia.

— O único problema que vai dar é que poderiamos ter feito mais um vez.— Ele me roupa um Celinho e abre a porta.

                        Uma mulher estava na porta esperando nós dois saímos, eu tinha certeza que o avião escutou o que estávamos fazendo ali dentro, eu estava vermelho de tanta vergonha, eu estava me sentindo tão descarada, logo voltamos para o nosso acento.

— Estávamos precisando disso.— Richard colocou a mão em meus ombros.

— Estávamos sim.— Nos olhamos rapidamente e caímos da risada do que tínhamos acabado de fazer.

— Eu te amo.— Ele me deu um beijo breve.

— Eu também meu bem.

𝔇𝔢𝔳𝔲𝔢𝔩𝔳𝔢𝔪𝔢 𝔢𝔩 𝔠𝔬𝔯𝔞𝔷𝔬𝔫 - Richard Rìos Onde histórias criam vida. Descubra agora