Olho o relógio que estava em minha mão novamente, pela décima vez naquele minuto. Cole estava atrasado, e atrasos me irritavam, principalmente quando era 15 minutos de atraso! Por que não existe nenhuma forma de lhe dar um chute em seu bumbum, mesmo que ele estivesse à metros de distância! Ou algo que eu pudesse usar para avisa-ló que estava atrasado, ou que eu pudesse avisar que o mesmo está atrasado com um grito.
Eu só consegui vim com a ajuda de Madelaine, que me ajudou a sair escondida da minha casa, estava com medo de que meu pai me proibisse, e eu estava o evitando desde ontem, não queria mais brigas.
Sinto alguém tocar em meu ombro, rapidamente me viro, com o coração batendo sem parar, mas começo a me acalmar ao reconhecer aquele rosto. Cole provavelmente achou aquilo engraçado, já que riu.
― Cole! É falta de educação chegar em silêncio! ― digo irritada. ― Sabe o que também é falta de educação? Chegar atrasado!
― Perdoe-me, senhorita. Ouve um imprevisto, por isso me atrasei. Mas estou aqui agora, não estou?
Não respondo, apenas cruzo os braços. Cole me observa de cima a baixo, com um sorriso no rosto. Meu rosto também esquenta.
― A senhorita realmente ama essa capa, não é mesmo? ― claro.
― Sim. ― digo tocando na mesma. ― E o senhor está muito educado, para quem não é. É raro o senhor me chamar de senhorita.
Ele ri.
― Força de hábito. E a senhorita chamando-me de senhor é agradável.
― Força de hábito.
Me viro escutando sua risada, Cole passa por mim e eu o sigo, só ele sabe aonde fica esse tal lugar, a casa onde provavelmente Camila está. O caminho era assustador, escuro e havia animais perigosos para todos os lados.
Não demoro para avistar a tal cabana, Cole faz um sinal para que eu ficasse em silêncio, apenas assinto e o obedeço, começamos a andar devagar, para não fazer muito barulho. Ele começa a procurar por alguém suspeito, ou só uma pessoa, mas não achamos nada. Graças a Deus.
Começamos a olhar ao redor, e a andar por volta da cabana, o mesmo olhou pela janela, não havia ninguém. Então fomos até a porta, mas obviamente a mesma estava fechada.
― Porra. ― o mesmo diz baixo, mas eu consigo escutar. ― Lili, poderia pegar aquela pedra para mim? ― diz apontando para uma pedra, vou até a mesma e a pego, depois entrego para o mesmo. ― Obrigado.
― O que irá fazer?
Ele não diz nada, apenas bate na fechadura com a pedra, e logo a porta abre. Entramos devagar e começamos a revirar tudo, havia cartazes que colocamos na vila com fotos de Camila para as pessoas descobrirem que a mesma sumiu, uma mesa e duas cadeiras no canto, estavam velhas, tudo aqui era velho. Também estava bagunçado e cheio de poeira, nos quartos também não havima nada.
― Não achei nada, e você? ― digo saindo do quarto que eu havia entrado, indo até Cole.
― Também n... ― ele olha para a janela, e então fica desesperado. ― Precisamos sair daqui, agora!
― Por quê? ― pergunto confusa, ele pega em minha mão e me puxa para fora, e saimos devagar, mas em um momento minha caoa fica presa, a puxo rápido, talvez tenha rasgado, mas mandarei Margarida costurar.
Entramos na floresta e não paramos de correr, a não ser quando chegamos na nascente do rio. Estávamos sem fôlego, corri até o riacho e bebi um pouco de água, já que essa água era limpa.
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Sr. Sprouse
RomanceNa Inglaterra, no século XIX uma linda mulher se preparava para escolher seu marido, ela estava no auge de seus 24 anos, já deveria ter se casado, por sua reputação, e também, ao longo do tempo ficaria mais difícil de arranjar um marido. Mas havia u...