Capítulo 14

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Olho o relógio que estava em minha mão novamente, pela décima vez naquele minuto. Cole estava atrasado, e atrasos me irritavam, principalmente quando era 15 minutos de atraso! Por que não existe nenhuma forma de lhe dar um chute em seu bumbum, mesmo que ele estivesse à metros de distância! Ou algo que eu pudesse usar para avisa-ló que estava atrasado, ou que eu pudesse avisar que o mesmo está atrasado com um grito. 

Eu só consegui vim com a ajuda de Madelaine, que me ajudou a sair escondida da minha casa, estava com medo de que meu pai me proibisse, e eu estava o evitando desde ontem, não queria mais brigas.

Sinto alguém tocar em meu ombro, rapidamente me viro, com o coração batendo sem parar, mas começo a me acalmar ao reconhecer aquele rosto. Cole provavelmente achou aquilo engraçado, já que riu.

― Cole! É falta de educação chegar em silêncio! ― digo irritada. ― Sabe o que também é falta de educação? Chegar atrasado!

― Perdoe-me, senhorita. Ouve um imprevisto, por isso me atrasei. Mas estou aqui agora, não estou?

Não respondo, apenas cruzo os braços. Cole me observa de cima a baixo, com um sorriso no rosto. Meu rosto também esquenta.

― A senhorita realmente ama essa capa, não é mesmo? ― claro.

― Sim. ― digo tocando na mesma. ― E o senhor está muito educado, para quem não é. É raro o senhor me chamar de senhorita.

Ele ri.

― Força de hábito. E a senhorita chamando-me de senhor é agradável.

Força de hábito.

Me viro escutando sua risada, Cole passa por mim e eu o sigo, só ele sabe aonde fica esse tal lugar, a casa onde provavelmente Camila está. O caminho era assustador, escuro e havia animais perigosos para todos os lados.

Não demoro para avistar a tal cabana, Cole faz um sinal para que eu ficasse em silêncio, apenas assinto e o obedeço, começamos a andar devagar, para não fazer muito barulho. Ele começa a procurar por alguém suspeito, ou só uma pessoa, mas não achamos nada. Graças a Deus.

Começamos a olhar ao redor, e a andar por volta da cabana, o mesmo olhou pela janela, não havia ninguém. Então fomos até a porta, mas obviamente a mesma estava fechada.

― Porra. ― o mesmo diz baixo, mas eu consigo escutar. ― Lili, poderia pegar aquela pedra para mim? ― diz apontando para uma pedra, vou até a mesma e a pego, depois entrego para o mesmo. ― Obrigado.

― O que irá fazer?

Ele não diz nada, apenas bate na fechadura com a pedra, e logo a porta abre. Entramos devagar e começamos a revirar tudo, havia cartazes que colocamos na vila com fotos de Camila para as pessoas descobrirem que a mesma sumiu, uma mesa e duas cadeiras no canto, estavam velhas, tudo aqui era velho. Também estava bagunçado e cheio de poeira, nos quartos também não havima nada.

― Não achei nada, e você? ― digo saindo do quarto que eu havia entrado, indo até Cole.

― Também n... ― ele olha para a janela, e então fica desesperado. ― Precisamos sair daqui, agora!

― Por quê? ― pergunto confusa, ele pega em minha mão e me puxa para fora, e saimos devagar, mas em um momento minha caoa fica presa, a puxo rápido, talvez tenha rasgado, mas mandarei Margarida costurar.

Entramos na floresta e não paramos de correr, a não ser quando chegamos na nascente do rio. Estávamos sem fôlego, corri até o riacho e bebi um pouco de água, já que essa água era limpa.

Sr. SprouseOnde histórias criam vida. Descubra agora