Tom Riddle é uma espiral assustadora de escuridão, crueldade e grandeza, e transformá-lo é a única esperança de Harry para salvar as pessoas que ama. Voltando no tempo, ele tira Tom do orfanato, mas seu otimismo se estilhaça a cada ano que passam ju...
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"Vejo que você fez muitos amigos", comentou Harry assim que eles aparataram. Pegando o malão de Tom, ele começou a carregá-lo para cima. "Você nunca mencionou isso nas cartas, apenas me disse que fez conexões."
"Isso é porque eles são conexões", observou Tom, examinando a casa astutamente. Tudo parecia estar em seu lugar, sem novas atrocidades usadas para decoração. "Eu não os considero amigos."
Harry fez uma pausa, enviando-lhe um olhar estranho.
"Nenhum deles?" ele perguntou. "Certamente deve haver alguém a quem você esteja verdadeiramente apegado."
"Ligado a eles?" Tom repetiu, horrorizado. "Não, absolutamente não."
Harry parecia chateado.
Droga. Ele conseguiu esquecer o quão sensível Harry era.
"Eu respeito alguns deles mais do que outros," Tom emendou, e a expressão inquieta deixou o rosto de Harry, substituída por diversão.
"Isso soa como você", observou ele, revirando os olhos. "Ainda tenho certeza de que nossa casa ficará inundada de presentes para você no Natal."
"E no meu aniversário", acrescentou Tom, presunçosamente. Ele estava curioso sobre o que seus associados poderiam lhe dar, mas acima de tudo, ele queria saber qual era a compra cara de Harry.
Ele perdeu alguns minutos trocando de roupa e desempacotando seu malão. Então ele foi encontrar Harry novamente.
"Você vai me ajudar a cozinhar hoje?" Harry perguntou, virando-se para encará-lo. Suas mãos já estavam brancas de farinha. "Terei de sair por volta das sete, mas poderíamos jantar mais cedo."
O que?
"Sair?" Tom repetiu lentamente, sua voz ficando mais sombria. Ele tinha acabado de chegar hoje, depois de meses de ausência, e Harry iria deixá-lo?
Sua magia atacou, alcançando Harry instintivamente para pegá-lo em um laço forte e possessivo, mas Tom conseguiu pará-lo no último momento.
Ele o guardaria para mais tarde, se todas as outras opções falhassem.
Harry não o deixaria, nem hoje nem nunca.
Tom tinha certeza de que nada traía seus pensamentos, mas Harry de repente pareceu cauteloso.
"Sinto muito", disse ele, e para seu crédito, ele parecia arrependido. "Eu tenho que trabalhar hoje. Tirei dias de folga no Natal e no Ano Novo para que pudéssemos comemorar juntos, mas até lá, terei que ir ao Beco Diagonal. "
Oh. Então foi só trabalho.
Um obstáculo fácil de superar.
"Não há necessidade de ir lá," Tom anunciou alegremente. "Vou emprestar Apófis para você. Escreva para eles e diga que você não está mais interessado neste trabalho. "
