3 meses depois.
— Está de boa mesmo? - Adrien tinha uma de suas mãos em sua cintura, esperando uma resposta do outro lado da linha. Seus olhos estavam se apertando para enxergar a lancha de Nino que se lançava pelas águas rapidamente. O barulho da água se debatendo na lancha, dificultava a comunicação de ambos,mas já sem paciência; Alya pegou de forma desleixada o telefone da mão de Nino. Com certeza impactante.
— Desculpe Adrien, Nino é muito lerdo! - Ela berrava na intenção de escutar a própria voz e o loiro riu, tirando a mão da cintura. - Não, não tem ninguém nos perseguindo! - Ela conferiu novamente e encontrou apenas mar e a ilha que estava a alguns kilometros de distância.
— Marinette está muito ansiosa para chegada de vocês, não para de fazer saladas com todas as plantas possíveis da ilha e arrumar a casa. - Adrien lançou um olhar para humilde casa atrás deles e sorriu vendo Marinette sendo desastrada ao carregar um balde com água. Ele estava mais do que acostumado com tudo aquilo e ele amava.
— Conheço minha irmã, ela vai tentar passar a melhor imagem possível. - Alya deu um belo suspiro e olhou para Nino, que mexia na lancha.
— Não,mas está tudo bem. Marinette tem feito isso todos dias desde que saiu de Paris. É uma forma dela de se destrair e por mim ela pode continuar. - O loiro não reprimiu o sorriso.- Acho que Paris é passado e se Marinette quiser, não voltaremos tão cedo para lá. - Adrien viu eles se aproximando e abriu ainda mais o sorriso, levantando uma de suas mãos e a balançando na tentativa de enxerga - lo.
— Estou te vendo - Alya rapidamente viu e deu um aceno e depois dando um peteleco no braço de Nino,o fazendo acordar de um cochilo rápido. Ele deu um aceno muito exagerado depois de ter visto Adrien a 800 metros dele. Alya não precisou de despedidas para desligar o telefone e já se levantando e guardando as coisas.
Não demorou muito para que Nino e Alya já estivessem na ilha, com abraços e beijos de Adrien, foram recebidos.
— Eae irmão. - Nino deu um comprimento só deles dois.
— Onde está minha irmã? - Alya tirou seus óculos, já não contendo as lágrimas que desciam por seu rosto.
Adrien apenas olhou para trás e viu Marinette, se apoiando a porta de entrada da casa feita de palmeiras. Um sorriso lindo no rosto e seus olhos brilhavam como nunca. A casa era humilde e tinha uma rede amarela ao lado da porta de entrada. Marinette correu na direção da irmã e sua irmã mais nova fez o mesmo. Marinette como sempre, desastrada, caiu no meio da areia, juntando grãos nos joelhos, cotovelos e queixo.
Alya riu se ajoelhando ao lado da "irmã", na areia e a abraçou com tanta força que era capaz de Marinette perder o ar. E a azulada retribuiu aos poucos o abraço, caindo em lágrimas também.
— Me promete que não vai fazer mais isso comigo? Me promete que não vai ser orgulhosa demais? Me promete que você vai me contar o que verdadeiramente acontecer na sua vida? Promete, promete, promete! - Alya apertava mais ainda a mestiça. Os olhos de ambas estava fechado, enquanto Nino e Adrien olhavam as duas,um no lado do outro.
Marinette percebeu que não era só ela que tinha cicatrizes dos anos que a Howk Moth governava sua vida, todos tinham. Alya, Adrien,Nino... o mundo não girava em volta dela, nunca girou.
— Eu prometo - Ela sussurrou para a "irmã", sorriso, encostada em seu pescoço. Alya tinha um cheiro de baunilha muito bom e Marinette tinha cheiro de cereja. Como sempre.
O sol se pondo fazia a paz reinar na ilha, o clima era tão bom, que talvez Marinette nunca tivesse tido uma paz tão grande. O céu laranjado se tornando rosa e limpo. As estrelas já aparecendo e tomando o seu lugar e a lua já querendo se destacar a muitos kilometros dali. A azulada se perguntava se o paraíso era no céu mesmo ou se era necessário ela morrer para conhecer o lugar.
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aquarelável ~ miraculous ✓ - revisando.
Novela Juvenil°MIRACULOUS° - +14 (revisando) Após 5 anos do desaparecimento de seu parceiro, Chat Noir e de seu amigo pelo qual tinha uma paixão avassaladora, Adrien; Marinette muda totalmente. Se muda para Paris e deixa tudo de lado. Ela só não sabia que depois...