Cogito, ergo amo

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O amor dos românticos é uma mentira,
Tampouco pense em me calar;
Algo que me obrigue a ser querida,
Não pode ao menos perdurar.

Do romântico eu só quero os sonhos,
Dos de praxe aos de repousar;
Neles destrincho os olhos castanhos,
Que fazem meu coração fulgurar.

Não é receita e sim desejo,
Não é troféu mas honraria;
Dentre virtudes mais, as nuances de teu Beijo.

Assim não há romancista que explique,
Meu amor por suas peculiaridades,
Que na própria excentricidade,
As emoções destila em alambique.

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