Capítulo 12

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- Embora saiba que todos vocês estão ansiosos por poder trazer a Taça do Torneio para eu Hogwarts.- continuou Dumbledore a falar.- , os diretores das escolas participantes decidiram, juntamente com o Ministro da Magia, que haverá este ano uma idade mínima para concorrer. Só os alunos com mais de dezassete anos poderão candidatar-se. Esta medida- Dumbledore subiu ligeiramente a voz, pois vários alunos tinham expressado a sua indignação.- é muito necessária visto que as tarefas do torneio continuarão a ser difíceis e perigosas, independentemente das precauções que tivemos. E é muito pouco provável que os estudantes antes do sexto e sétimo ano consigam estar à altura delas. Certificar-me-ei pessoalmente de que nenhum aluno de idade inferior tentará ludibriar o nosso juiz imparcial para se tornar campeão de Hogwarts.- Os seus olhos azuis brilharam ao passar pelas caras de Fred e George.

- As delegações de Beauxbatons e Durmstrang chegarão em outubro e ficarão connosco durante a maior parte do ano. Sei que todos vocês acolherão o melhor possível os nossos convidados dos outros países. E agora meus amigos, já é tarde, é importante que amanhã estejam ativos e repousados para começarem as vossas aulas. Para a cama!- Dumbledore finalizou com um sorriso.

Todos os alunos foram se levantando e começaram se dirigindo para as suas respectivas salas comuns e dormitórios.

Joana, Harry, Hermione, Ron e os gêmeos se dirigiram para a torre dos Gryffindor ouvindo Fred e George falando sobre os meios que Dumbledore eventualmente utilizaria para travar os alunos com menos de dezassete anos.

- Quem será o juiz imparcial que vai decidir sobre os campeões?- perguntou Harry

- Sei lá.- disse Joana pensativa.

- Também não sei, mas temos de o enganar.- disse Fred.- Acho que algumas balas de poção de crescimento eram capazes de servir, George...

- Mas houve pessoas que morreram.- recordou Hermione achando a ideia deles completamente Ridícula.

- Sim.- admitiu Fred.- Mas isso foi à séculos, não foi? Além do mais, qual é o entusiasmo de participar se não houver algum risco? Eh, Ron, e se descobrirmos uma maneira de persuadir o Dumbledore?

- O que acha?- perguntou Ron a Harry.- Era legal entrarmos, não era?

Harry apenas encolheu os ombros e Joana notou que o amigo não parecia tão animado com a ideia.

Logo depois da conversa chegaram à sala dos Gryffindor, desejaram boa noite ecada um foi para o seu dormitório. Joana e Hermione foram juntas para o seu onde também estavam Angelina Jones e Lavender Brown.

As quatro falaram um pouco e rapidamente decidiram ir dormir ao ficarem dominadas pelo cansaço.

Joana se deitou e com um movimento de varinha ela fechou as cortinas. Hermione não disse nada. Já era hábito dela desde o meio do terceiro ano.

Ela fechava pois era provável acordar a meio da noite e não queria que a vissem no estado em que ela ficava.

(...)

Na manhã seguinte, a trovoada desaparecera, embora o teto do Grande Salão se encontrasse ainda carregado de nuvens.
Enquanto todos comiam, observavam também os horários.

- O dia de hoje não é mau. Toda a manhã lá fora.- constatou Ron.- Herbologia com os Hufflepuff e Cuidados com as Criaturas Mágicas... Oh, não, continuamos com os Slytherin...

- Duas horas de Adivinhação hoje à tarde.- resmungou Harry.

- Deviam ter desistido, como eu fiz.- afirmou Hermione, barrando uma torrada com manteiga.- Assim sempre podiam aprender alguma coisa útil a Aritmancia.

- Vejo que voltou a comer.- observou Ron.

- Decidi que há maneiras melhores de defender os direitos dos elfos.

Joana olhava distraidamente para a mão direita, mais especificamente para o anel no seu dedo que Harry lhe tinha dado.

- Tem estado tudo normal?- Harry perguntou olhando para ela.

- Sim, até que tem.- ela respondeu sorrindo levemente para ele.

Depois ela olhou para a frente olhando em volta pelo Salão quando parou na mesa dos Ravenclaw um pouco confusa. John Lee estava a olhar para ela. Ele era irmão mais velho da Mariana, estava no sexto ano. No ano passado ele tinha a ofendido por ela ser a Herdeira de Slytherin e tinha demostrado ódio contra ela. Mas desde um jogo de Quidditch em que ele a apanhou impedindo ela de cair tinha andando diferente.

Nesse momento se ouviu um ruído de asas e uma centena de corujas entrou a planar transportando o correio da manhã.

A seguir ao pequeno almoço tiveram Herbologia e depois Cuidados com as Criaturas Mágicas onde Hagrid estava radiante porque iam começar a falar sobre Explojentos.

Mas os alunos, não ficaram tão radiantes como ele.
Pareciam lagostas deformadas e sem carapaça. Terrivelmente pálidos e não tinham cabeça.

Receberam várias piadas dos Slytherin, mas Hagrid não desanimava.

Depois da aula Draco Malfoy puxou Joana para um canto para terem mais privacidade.

- Merlin Draco que sus...- mas antes que ela pudesse terminar de falar já Draco beijava seus lábios e abraçava seu corpo carinhosamente.

- Desculpa. Digamos que senti a sua falta e fiquei preocupado com aquela história da Marca Negra na Copa de Quidditch.- admitiu ele ainda com os braços em Joana

- Tudo bem. Eu entendo que é fácil sentir minha falta. - ela brincou.- Mas não precisa de me assustar assim.

- Eu sei.- Draco disso rindo. Joana achava incrível o quanto ele mudava a personalidade com ela. Logo ela viu o loiro olhá-la com um pouco de preocupação.- Tem dormido? É que pela sua cara de cansaço parece que não dorme bem à dias.

- Não, não tenho. Sabe como é, os pesadelos me impedem de ter boas noites de sono.- ela disse

- Entendi. Eu espero que tudo melhore. Precisa de dormir!- ele disse deixando um leve beijo em seus cabelos.

- Eu sei, eu sei. Não se preocupe, isso vai acabar por passar. - Joana murmurou não acreditando muito nas suas palavras.

- Espero. Agora tenho de ir para a aula. Fica bem, Flor.- ele disse beijando rapidamente seus lábios novamente afastando-se de seguida.

Ela ficou parada uns segundos. Se Draco fosse assim na frente de todos...

✩Joana Frost✩ [4]Onde histórias criam vida. Descubra agora