Capítulo Cinco

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Boa leitura !

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Você nunca será capaz de escapar do seu coração. Então é melhor ouvir o que ele tem a dizer.

ㅡ Paulo Coelho.

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Singto ficou pensativo sobre a última mensagem que Krist havia enviado, ele nem mesmo teve coragem para respondê-la, porque tinha medo de como as coisas poderiam ser no futuro.

Ele estava com medo de ser abandonado mais uma vez.

Estava apavorado com a hipótese de se apegar emocionalmente ao garoto e no final ser deixado para trás.

Era inevitável para Singto pensar sobre essa questão em particular, porque, desde que nascera, ele teve que lidar com essa rejeição, então ainda era algo que o fazia ficar apreensivo.

E por essa razão, Prachaya começou a abandonar os outros primeiro; ele achava que isso era melhor do que ter seu coração partido e ficar instável emocionalmente.

Então foi apenas por esse motivo que Singto passou a não enviar mais mensagens para o garoto de capuz. Ele pensou que, ao parar de enviá-las, nada na sua vida mudaria, porque os dois nem ao menos tinham criado algum laço afetivo, então, para ele, estava tudo bem.

Pelo menos foi o que Prachaya pensou a princípio. Mas, no quinto dia consecutivo sem contato com Krist, ele começou a sentir falta do rapaz. Não era uma saudade absurda capaz de consumi-lo por inteiro, era mais como uma garoa – fria e um pouco incômoda, mas suportável. No entanto, parecia que a qualquer momento ela acabaria se transformando em uma chuva torrencial.

Nesses cinco dias, Prachaya não tinha conseguido dormir direito. Sua rotina noturna se resumia a sofrer com seus pensamentos, e quando menos esperava, adormecer – como foi o caso daquela noite: já eram três da manhã quando ele, depois de muito remoer suas preocupações, conseguiu dormir.

Ao acordar no dia seguinte, sabia que estava atrasado, mas não se importou, pois as primeiras aulas não seriam tão importantes. Em passos lentos, ele caminhou até o banheiro, onde tomou um banho demorado e, logo que saiu, escolheu uma calça jeans preta, uma camiseta social branca e arrumou o cabelo em seu habitual topete. Como no dia anterior, pegou sua mochila para verificar se tudo estava ali antes de sair, e quando estava prestes a partir para a universidade, seu celular vibrou.

@kiteid:
do que você tem tanto medo, Singto?

"De me apegar a você."

Prachaya não respondeu, apenas bloqueou seu celular, guardando-o no bolso. Logo em seguida, pegou sua mochila, pendurou-a no ombro direito e foi para a universidade.

Quando chegou lá, já era a hora do intervalo, então se sentou em uma das mesas do refeitório para esperar o horário da próxima aula. Alguns minutos depois, seu amigo Boun apareceu para lhe fazer companhia.

ㅡ Você está estranho, Sing. ㅡ disse Boun, mantendo o olhar fixo em Singto.

ㅡ Estou? ㅡ Franziu a testa e depois desviou o olhar do amigo.

ㅡ Não sei bem o que é, mas sinto que tem algo de errado com você.

ㅡ É apenas impressão sua.

— Espero que seja mesmo.

ㅡ Ei, sua paquera está caminhando na nossa direção... Não me contou que já estavam íntimos.

Mark Of The Past (KrisSing // SingtoKrist)Onde histórias criam vida. Descubra agora