Mark Of The Past (KrisSing // SingtoKrist)

Capítulo Dezessete

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Boa leitura !!

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"E quando eu olhava no fundo dos seus olhos, aqueles castanhos escuros, eu tinha certeza do quanto eu te queria por perto."
ㅡ Empalear

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Singto segurava duas caixas de pizza em uma mão e o refrigerante junto com os copos na outra. Perawat já estava sorrindo pensando em como Prachaya faria para subir no brinquedo com as duas mãos ocupadas.

Krist não tinha intenção de ajuda-lo, queria ver como o rapaz iria se sair nesse "desafio"; o que ele não esperava era que Singto fosse parar de frente para ele, com os olhos semicerrados enquanto esticava as pizzas em sua direção.

ㅡ Pega, me ajuda. Não vou conseguir subir com elas ㅡ reclamou Prachaya.

ㅡ Não consigo alcançar as caixas, Sing. Olha meus bracinhos como são pequenos. ㅡ Krist balançou os braços mostrando eles para o mais velho, e este apenas revirou os olhos. ㅡ Se eu não estivesse aqui, como iria fazer para subir com elas?

ㅡ Por que eu viria comer pizza sozinho em um escorregador? ㅡ Singto argumentou. ㅡ Rápido, pegue logo.

ㅡ Não sei. Não conheço os seus gostos. Você poderia muito bem sentir vontade de comer pizza aqui. ㅡ Krist rebateu enquanto pegava as pizzas.

ㅡ Certo, certo ㅡ falou Singto, subindo as escadas e logo voltando a se sentar na mesma posição em que estava antes. ㅡ Vamos comer, estou com fome.

ㅡ Ok. ㅡ Krist abriu a caixa de uma das pizzas e viu que tinha aberto a de quatro queijos e logo tirou um pedaço, começando a comê-lo. ㅡ Coloca refri pra mim, obrigado.

ㅡ Às vezes eu acho que você me enxerga como um empregado, Krist ㅡ resmungou Prachaya, colocando a bebida no copo do mais novo.

ㅡ Só percebeu agora? ㅡ Perawat olhou para Singto e mostrou um sorriso para ele. ㅡ Pode começar a comer, Sing. ㅡ Entregou a caixa para ele pegar um pedaço.

ㅡ Que gentil da sua parte. Obrigado, meu anjo.

Krist não falou mais nada, só continuou a comer. Três pedaços de pizza depois, ele abriu a outra caixa e pegou um pedaço da pizza de brigadeiro e comeu também. Singto o acompanhava, mas quase não tocou na doce porque a achava enjoativa.

Depois de um tempo em que ambos estavam entretidos com as deliciosas pizzas, Prachaya começou a observar melhor Krist, percebendo que ele estava um pouco diferente. Talvez fosse o fato de ele estar sem seu habitual capuz preto, porém, não importava realmente qual fosse o motivo de fato, quanto mais Singto olhava para Krist, mais ele tinha certeza que Perawat aparentava estar mais "livre" em sua presença.

Singto nunca imaginou que um dia estaria assim com Krist, comendo pizza em um escorregador na praça, ou estando próximo o suficiente para dormirem juntos. Na verdade, ele nunca chegou a pensar que veria Perawat sem seu capuz ou que o rapaz tivesse confiança o suficiente para mostrar suas cicatrizes para ele.

Ao se lembrar daquele dia na quadra, quando Krist havia lentamente tirado seu capuz, deixando suas cicatrizes à mostra, parecendo tão vulnerável, Singto se deu conta de que as coisas entre eles começaram a mudar a partir daquele momento em que ele beijara as cicatrizes de Krist e o elogiou, dizendo o quão lindo ele era.

E agora, olhando para Perawat com a boca toda lambuzada de pizza, ele tinha certeza absoluta de que o garoto era mesmo lindo. Tudo nele era tão encantador, desde seu sorriso tímido ao seu olhar feroz, que em raras ocasiões se tornava manso, acolhedor, e que escondia algum tipo de dor que Prachaya não conseguia decifrar.