Mark Of The Past (KrisSing // SingtoKrist)

Capítulo Oito

Atualização, eba Kkkkkkkkkk
Eu espero que gostem desse capítulo, pq eu amei muito escrever ele aaaa 🤧❤

Não esqueçam de votar e comentar :)

Boa leitura!

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"Porque quando você ama uma pessoa, tem o dever de ajudá-la a ser a melhor versão de si mesma."
ㅡ Novembro, 9; Colleen Hoover

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ㅡ Eu sou uma aberração, não sou? Viu agora o quão horrível é o meu rosto? Deve estar se sentindo desconfortável por estar olhando para ele, certo?

Perawat colocou seu capuz de novo e estava prestes a colocar a máscara, mas Singto o interrompeu:

ㅡ Não, espera. Eu... Eu as achei lindas.

ㅡ O quê? ㅡ Krist franziu a testa, pensando não ter ouvido direito o que Prachaya disse.

ㅡ É, quero dizer, eu não sinto nojo ou te acho uma aberração. Você continua incrivelmente lindo para mim, Krist. Não são essas cicatrizes que me farão achar o contrário ㅡ Singto sorriu. ㅡ Você é lindo, meu anjo.

ㅡ Só está dizendo isso pra não me magoar, não é? Não acredito em nada do que disse agora...

ㅡ Então eu posso fazer uma coisa? Você pode recuar e até me dar um soco se quiser, ok?

Singto esperou por uma resposta, mas apenas viu Krist concordar lentamente com a cabeça. Não sabia por qual motivo aquela ideia havia passado pela sua cabeça, mas sentiu uma imensa vontade de fazer aquilo, porque talvez pudesse mostrar para Perawat que ele realmente não estava aterrorizado com suas cicatrizes.

Então Prachaya lentamente se aproximou do mais novo até ficar próximo o suficiente de seu rosto. Podia sentir que Krist estava nervoso, e provavelmente as mãos deveriam estar suando tanto quanto as suas, mas ele continuou mesmo assim.

O pior que poderia acontecer era ele levar um soco.

Singto suspirou, tentando afastar o nervosismo que o consumia por inteiro; levantou sua mão e a colocou na bochecha esquerda de Krist, onde estava a marca da queimadura. Durante todo o tempo, ele não desviou seu olhar dos olhos de Perawat nem uma única vez, vendo-os se arregalarem ao primeiro toque.

Ele acariciou aquela bochecha, passando seus dedos por toda a marca. Continuou fazendo isso por alguns momentos, e então subiu sua mão mais um pouco, trocando de lado e tocando gentilmente a cicatriz abaixo do olho direito. A cada toque, Singto sentia o corpo de Krist estremecer.

Logo em seguida, seus dedos percorreram a área acima da sobrancelha do garoto, afastando a franja do lugar onde estava a maior cicatriz, fazendo com que ele finalmente tivesse uma visão completa da mesma; não era tão grande como havia imaginado, mas ainda era um corte profundo e, apesar de cicatrizado, apenas ao olhar, dava para imaginar a dor agonizante que ele deveria ter sentido.

Assim como havia feito anteriormente, Prachaya passou seus dedos lentamente por toda a cicatriz e, vagarosamente, foi se aproximando ainda mais; quando estava perto o suficiente, ergueu seu rosto até que a boca estivesse na altura da cicatriz e a beijou.

Foi um ato inconsciente de sua parte e já estava esperando apanhar por causa disso, mas queria fazer com que Krist de alguma forma entendesse que aquelas cicatrizes não eram horrendas como ele pensava ou que Singto sentiria nojo dele apenas por causa delas.