. . .PRÓLOGO
🌕 ─── "a despedida do,
talvez, até logo"Os barulhos do lado de fora da grande casa dos Peterson estava imenso, as pessoas estavam aflitas, principalmente aquelas cujo tinham filhos. Londres estava um caos, os bombardeios dos alemães sobre o país só mostravam o quanto o ser humano é capaz de fazer para a sobrevivência. Marjorie Peterson olhava para a rua pela sua janela as várias pessoas que não tinham mais morada fixa estavam dormindo e tentando sobreviver dos bombardeios da forma que podiam.
Isso não era surpresa para a ruiva, pois infelizmente teve que crescer sempre vendo aquelas violências acontecerem diante seus olhos. Antigamente, a menina não entendia do porque sua família viver sempre com medo do mundo exterior, mas agora, quando havia completando seus quinze anos no mês anterior, ela entendia.
Seus pensamentos estavam além, Marjorie só pode ouvir sua mãe gritando quando a voz ecoou altamente pelos corredores pela terceira vez.
━ Rápido Marjorie! ━ Gritou Elisa Peterson do andar de baixo.
━ Mais um minuto, mamãe. ━ Marjorie gritou de volta.
Daqui a alguns minutos, Marjorie estaria embarcando no trem a caminho da mansão de Digory Kirke, um antigo amigo da família Peterson. A única ruiva da família estava receosa, não queria se separar da mãe em um momento tão difícil, principalmente porque Elisa ficaria sozinha, sem ninguém na casa da família. O pai de da jovem, Nicholas, havia se alistado para defender o seu país, fazendo sobrar apenas a mãe e filha sozinhas dentro do grande casarão.
Marjorie saiu de seu quarto com uma pequena mala na mão direita, descendo as escadas lentamente, ela parou em frente de sua mãe e sorriu pequeno. A adolescente ainda estava receosa de deixar sua mãe para trás.
━ Tenho que ir mesmo? ━ A mais nova pergunta.
━ Felizmente sim, meu amor. Você estará segura lá, lhe garanto. ━ Respondeu a matriarca.
━ Por que não vem comigo então? Você também estará segura tanto quanto eu! ━ Mesmo sabendo da resposta que viria, Marjorie não pode deixar perder a esperança.
━ Sabe que não posso, Marj. ━ Elisa passa as mãos pelo cabelo da filha. ━ Mas ainda sim estarei orando para que tudo dê certo.
━ E que papai volte para casa também. ━ Ela completa a fala da mãe.
━ E que seu pai volte para a casa! ━ Elisa pega a pequena mala da mão da mais nova. ━ Vamos? Não podemos perder o horário do trem.
Marjorie acente e elas começam a andar em direção porta. Mas, antes que a ruiva colocasse o pé para fora, ela para bruscamente no meio do caminho.
━ Espere! ━ Ela diz e volta para dentro da casa correndo até a sala.
Marj olhou para a mesa do centro do cômodo e pegou o pequeno retrato cujo estava a foto de sua família. No retrato, Marjorie ainda era apenas um bebê e seus pais estavam mais novos devido a pouca idade que a tiveram. Novamente, correndo para fora de casa, ela guardou o retrato dentro de sua mala.
━ Não poderia esquecer disto. ━ Ela dá um pequeno riso para a mãe.
Elisa apenas sorri nostalgica pelo objeto que sua filha havia pego e pegou na mão da filha, voltando a andar.
(...)
As milhares de vozes falando uma por cima da outra confundia a cabeça da ruiva, a estação estava lotada, várias famílias mandavam seus filhos para algum lugar seguro. Elisa segurava a mão da filha firme, várias pessoas empurravam umas as outras no tumulto. Parando em frente uma das entradas do trem, Elisa soltou a mão da filha para abraça-la.
━ Prometa para mim que irá se cuidar, não arrume confusões e nem entre em alguma. Obedeça o senhor Digory e a dona Marta, está bem? ━ Elisa falou tudo rápido demais.
━ Prometo, mamãe. ━ A menina começou a chorar. ━ Prometa também que a senhora ficará bem.
Elisa apertou os lábios e fungou.
━ Vá, entre no trem e procure uma cabine para que tente descansar um pouco, a viajem será longa.
Marj abraçou mais uma vez a mãe e entrou no trem. Entrando em uma cabine, Marjorie colocou a cabeça para fora e balançou a mão em sinal de despedida para a mãe quando o trem começou a andar. Não demorou muito para duas crianças, ambas loiras, entrassem também na cabine.
A adolescente suspirou e encostou a cabeça no banco. Desde criança, a ruiva tinha um certo medo de trem, ela nunca conseguia explicar tal motivo, e por isso, ela sabia que não conseguiria dormir até chegar em seu destino.
I. Eai, oque acharam desse prólogo?
II. Não esqueçam de votar e comentar, principalmente votar, isso me ajuda bastante além de me motivar a continuar essa estória.
III. Capítulo revisado, mas sempre sobra aquele erro que a gente não percebe, não é mesmo? Qualquer erro me avisem que eu irei corrigir!
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✓ MIRROR FLAMES│PETER PEVENSIE
Fanfic(𝐌). . . . 𝐌𝐀𝐑𝐉𝐎𝐑𝐈𝐄 𝐏𝐄𝐓𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍 𝐕𝐄𝐈𝐎 𝐃𝐄 uma pequena família apropriadamente tradicional julgada da segunda guerra mundial. Por ser a única filha, isso atraia vários olhares julgadores para a família por consequência d...