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Anne PoV.

Tá, e lá estava eu. Num debate interno: dar ou não meu número pro Roy. Eu estava a ponto de falar uma coisa até que eu ouvi uma voz, que me tirou do meu trance.

Gilbert:
– Roy? Roy Gardner?- khe? 

Roy:
– Gilbert Blythe?- o Gil assentiu- Eu não posso acreditar!- disse ele ao meio de uma risada, devolvendo aquele brilho aos seus olhos- Mano quanto tempo!

Gilbert:
– Pois é! Eaí, quê que você conta? - okey, eu estou perdida. Eles se conhecem?

Roy:
– Ah, nada de mais, me mudei aqui faz um par de meses sozinho, estou trabalhando aqui e estou estudando. E você cara?

Gilbert:
– Ahm, eu vim passar aqui as ferias de verão, na casa do Cole.- disse ele com um sorriso.

Roy:
– O Cole? Cole Mackenzie? Ele está morando aonde?- tá, eu estou me sentido excluída demais.

Gilbert:
– Esse mesmo, ele está com a Tia Josephine, faz um tempo que eles se mudaram pra aqui uns três anos?- ele olhou pra mim me perguntando, e eu assenti- É, uns três anos mesmo.

Roy:
– Espera aí, ele é o seu namorado? - ele perguntou olhando pra mim, lembrando da minha existência. 

Anne:
– Ele não é meu namorado!- disse com as bochechas coradas. Eu ia continuar mas o Gil interveio.

Gilbert:
– Ainda, mas é porque você não quer- ele sentou ao meu lado e passou o braço pelos meus ombros.

Anne:
– Como você sabe que eu não quero?- disse olhando pra ele com uma sobrancelha arqueada.

Gilbert:
– Você quer namorar comigo?- disse ele com um sorriso de canto, daqueles que me fazem cair rendida aos seus pês. 

Anne:
– Eu não falei isso!- disse com uma falsa irritação na voz.

Gilbert:
– Então o quê você quer dizer?- disse ele chegando seu rostro perto do meu.

Anne:
– Eu quero dizer que se você... - eu fui interrompida por uma terceira voz que nem lembrava que estava aqui.

Roy:
– Olhem a putaria perto de mim seus raparigos!-disse ele com um sorriso brincalhão. Eu acho que o fato de meu quase namorado ser o Gilbert Blythe ajudou a ele perder as esperanças. 

Gilbert:
– Ow, você atrapalhou meu beijo seu idiota- disse ele revirando os olhos em direção ao Roy. Ele olhou pra mim e me deu um selinho, que me fez corar, mas mesmo assim retribui.

Roy:
– Nosso Deus, a melação, eu tenho diabetes gente, cuidado- disse ele fazendo drama. É amigo do Blythe mesmo. - Hey, você vai me dar seu número?

Anne:
– Ahm- eu olhei pro Gilbert, buscando algum rastro de irritação no rostro dele, coisa que não achei- Claro.

O Roy pegou o celular dele do bolso da  calça dele e abriu os contatos e me entregou ele.

Eu coloquei meu número e salvei e entreguei pra ele de volta. Ele aceitou com um sorriso amigável no rostro e agradeceu. 

Nós ficamos um tempo lá, falando. Bom, eles falavam, se pondo ao dia da vida do outro e eu fui mexer no celular.

Num certo momento, o Gilbert falou que já estava tarde e que nós tínhamos que ir em bora, porque já estava tarde. Eu assenti e falei que ia buscar café pra levar pro Jer e pra Diana em quanto eles se despediam.

E foi aí quando eu lembrei que estava sem carteira, mas graças a meu maravilhoso e grandioso Deus o Roy gritou pra quem me estava atendendo pra deixar, que ele pagava.

Hoje é meu dia de sorte. Aproveitar pra aprontar uma.

Eu fui até eles com dois cafés na mão e esperei eles. Em quanto eles falavam, o Gil passou um braço pelo meu ombro e deu um beijo no topo da minha cabeça, me fazendo corar e me aconchegar mais perto dele.

Roy:
– Bom, Gilbert, foi bom te voltar a ver, mas eu tenho que voltar pro trabalho.

Gilbert:
– Digo o mesmo cara, deixa eu te passar meu número.- ele anotou o número dele no celular dele- Um dia desses você manda uma mensagem e nos saímos pra dar um rolê. Aproveita e dá um oi pro Cole. Ele vai estar feliz de te ver.

Roy:
– Então tá, qualquer dia desses eu te mando uma mensagem. Foi um prazer de conhecer, Anne. - ele me deu um abraço rápido, murmurando um "igualmente", e logo eu voltei aos braços do Gilbert.

Nós saímos de lá, abraçados, e fomos em direção ao carro dele, que eu não sabia que ele tinha trago.

Ele abriu a porta pra mim, e eu agradeci com um sorriso de lábios fechados. Ele entrou e olhou pra mim com um sorriso na cara.

Anne:
– Quê foi? Porque você está me olhando assim?- disse eu com um sorriso no rostro.

Gilbert:
– Nada, é só que você é muito linda. Ainda mais corada.- disse ele ao ver as minhas bochechas tomando cor.

Anne:
– Bom, eu não posso dizer o mesmo de você, mas você não está nada mal.- disse com um sorriso ladino. Eu ri ao ver a expressão de indignação no rostro dele.

Gilbert:
– Perdão?- disse ele com uma falsa irritação na voz

Anne:
– Não precisa pedir desculpas, não é culpa sua ser feio desse jeito não.- disse antes de começar a gargalhar, que foi acompanhada pela do Gil.

Gilbert:
– Anne Shirley Cuthbert, como você se atreve a me chamar de feio? Você acha isso certo madame? Eu vou te fazer fora do meu carro, eu não vou permitir tal atrocidade ser dita no meu próprio carro.- eu ri ainda mais, jogando a cabeça pra trás e fechando os olhos, que pouco a pouco foram se enchendo de lágrimas, causadas de tanto rir.

Anne:
– Eu, vou morrer de tanto rir, ai Deus, me ajuda- eu estava com dor de barriga de tanto rir, e ver o Gilbert me dando um sermão piorava tudo.

Ele deixou de falar, porque não podia reprimir mais a risada e se uniu a mim, numa estrondosa gargalhada, que enchia o carro.

Depois do que pareceram séculos, nós deixamos de rir, e depois de descansar um pouco, o Gil ligou o carro e me levou pra...


Hey hey hey, voltei, nada revisado, desculpem

amo vcs, beijus bla bla bla 

Adivinhem? rola maratona, bye

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𝐌𝐲 𝐟𝐥𝐢𝐧𝐠| 𝐒𝐡𝐢𝐫𝐛𝐞𝐫𝐭 (CANCELADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora