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AMELIA GILBERT
Eu estava exausto.
Se não era Elena acordando gritando, era alguma alucinação me mantendo acordada. A diferença entre Elena e eu era que eu poderia dizer que não era real. Não me afetou da mesma forma que a ela. Eu não liguei para Damon ou Stefan porque ela insistiu que estava bem, e que ela poderia lidar com isso. Não demorou muito até que descobri que ela não podia.
"Bom dia fangbanger." Connor cumprimentou, encostando-se na parede do lado de fora do meu quarto. Fiz uma pausa e olhei para ele. Decidi ignorá-lo, esperando que isso resolvesse o problema. Isso é o que Jenna sempre me disse para fazer com os valentões. "Não consegue dormir?" Ele continuou. Ele tinha me incomodado a noite toda. Eu não entendo o que estava acontecendo. Eu esperava que, depois de uma boa noite de sono, tudo isso fosse embora, mas a quem eu estava enganando? Os problemas não se resolvem e isso era um grande problema.
Entrei no banheiro onde Connor tentou me seguir. "Acho que não." Eu estiquei meu braço na entrada. "Este é o banheiro feminino." Eu disse a ele. "Você se importa?"
"Você sabe que isso faz sentido." Ele observou. Revirei os olhos e olhei para ele como se dissesse 'O quê?' "Consciência pesada." Connor disse, olhando para mim.
Suspirei pesadamente. "Nós passamos por isso ontem à noite, não me sinto culpado, e quanto mais você me irrita, mais fico feliz por você estar morto!" Dei de ombros. Ele não respondeu e continuou a me encarar. "Ok, eu não queria ter que fazer isso." Entrei no banheiro e abri a torneira. "Última chance, amigo." Ele ficou onde estava. "Você mesmo causou isso." Eu coloquei minha mão sob a água antes de sacudir um pouco na direção de Connor. "O poder de Cristo o compele! O poder de Cristo o compele!" Continuei repetindo isso até que ele desapareceu, para meu alívio. Bom trabalho, Mia. Isso poderia ter sido um desastre.
Liguei o chuveiro, estendi minha mão e esperei a água esquentar. Tirei meu pijama e soltei meu cabelo do coque que o prendia à noite. Escolhi uma música para tocar e entrei no chuveiro.
"Diga que você vai se lembrar de mim, de pé com o vestido bonito, olhando para o pôr do sol, baby." Eu cantei, muito bem, devo acrescentar, enquanto aplicava o shampoo no meu cabelo. Eu ouvi a porta abrir e parei. "Damon?"
"Sim?" Sua voz respondeu, para meu alívio.
"Você deveria ter mais cuidado, eu poderia ter sido Jeremy, ou mesmo Elena, você não saberia a diferença." Eu gritei, ouvindo minha voz ecoar no banheiro. Eu ouvi a porta do chuveiro abrir atrás de mim. Ele entrou. Revirei os olhos, de costas para ele. "Não, por favor, entre, Damon, não precisa esperar por um convite ou algo assim." Senti suas mãos deslizarem contra minha cintura. Eu me virei para encará-lo, meus braços automaticamente subindo para envolver seus ombros. "AHHHHHHH!" Eu gritei, cambaleando para trás até que estava contra a porta do chuveiro. Foi o Mal Stefan! Estou brincando, foi o Klaus. Eu não acho que poderia ter sobrevivido a uma invasão de chuveiro do Stefan Maligno nu.
