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POV de Amelia
"Você não tinha que se vestir para mim, amor."
Eu olhei para ele, uma carranca colocada firmemente no meu rosto.
"Eu não fiz." Eu disse com os dentes cerrados.
Abri a porta o suficiente para deixar Klaus passar. Quando ele passou por mim, ele mantém seu corpo contra o meu. Respirei fundo e respirei pelo nariz, mostrando a Klaus meu aborrecimento.
"Espero que você tenha notícias de Stefan."
Fechei a porta para ter espaço para me afastar de Klaus. "Não conseguimos encontrá-lo." Tentei manter um contato visual forte com Klaus: "Mas tenho outra coisa."
"Procurando fazer um novo acordo comigo, querida?" Eu virei minha cabeça e rolei meus olhos. "Há algumas coisas que tenho em mente." Ele disse, deslizando o braço em volta da minha cintura e me puxando contra ele.
"Isso não." Eu disse severamente. Coloquei minha mão em seu peito e empurrei contra ele, então eu estava fora de seu alcance. "Não sei onde estão os caixões da sua família, mas sei onde está um dos seus irmãos."
"Rebekah." Eu concordei. "Mostre o caminho então, amor."
"Me siga."
Eu relutantemente o levei até as masmorras onde tínhamos mantido Rebekah. Abri a porta e fiquei ali sem jeito enquanto apresentava a Klaus sua irmã morta. "Ta dar?"
Ele a estudou por um momento antes de falar. "Minha pobre irmã. Não posso virar as costas para ela por um momento."
"Irmãos, sim." Quase contei uma piada. Então limpei a garganta, retirando meu gesto quase amigável: "Agora, você tem Rebekah. Você tem sua irmã. Agora deixe o meu em paz." Eu disse a ele enquanto cruzava os braços.
"A vida de minha irmã em troca de seu irmão, soa como uma pechincha para mim." Ele se moveu em minha direção. "Considere-o poupado."
"Boa."
Eu esperava que fosse isso.
Depois de um momento de silêncio em que ele não fez nada, apenas me encarou, limpei minha garganta mais uma vez. "Ótimo, agora que está resolvido, a porta está lá em cima, feche-a ao sair."
"Embora houvesse outra coisa pela qual eu o teria poupado." Seus olhos percorreram sugestivamente meu corpo.
"Como eu disse aquela porta-" Eu apontei para o teto. Eu pulei quando ele deu um passo em minha direção, "Klaus!" Eu disse bruscamente. "Comporte-se!" Que é o que saiu da minha boca de forma estranha.
Eu poderia ter me esbofeteado.
Que coisa estupida para se dizer.
Ele era um vampiro de mil anos e aqui estava eu, tratando-o como uma criança!
