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•Amelia Gilbert•
Não recebi uma resposta de Damon e não tinha ouvido falar dele desde então; isso foi há dois dias. Normalmente, eu não conseguia me livrar do cara. Pensando bem, eu também não tinha visto o outro irmão Salvatore. Estava muito quieto na frente de Salvatore. A vida era normal demais.
"Eu a chutei para fora." Matt disse, encostando-se no armário ao lado do meu.
"Boa viagem." Eu respondi e Matt começou a rir, rir de verdade. Eu o encarei, um pouco preocupada que meu amigo tenha ficado louco. "Você está bem?"
"Você é a primeira pessoa que não disse, 'Desculpe ouvir isso'." Ele sorriu.
"Bem eu não estou."
Ele sorriu amplamente. "Eu sabia que havia uma razão pela qual eu mantive você por perto." Ele bateu levemente com o punho no meu braço.
Soltei um longo 'pffftt' "É o contrário, cara."
"Não, sério, Mia, obrigado."
Eu dei a ele um olhar estranho. "Tudo o que fiz foi insultar sua mãe, não é grande coisa. Posso falar sobre a vovó, se quiser."
"Whoa" Ele saiu de seu armário. "Não vamos tão longe." Ele sorriu para mim.
"Ela é uma prostituta, Matt."
Ele me empurrou para o meu armário. "Mais tarde, Mia."
Eu ri e fechei meu armário. Foi bom ver Matt voltando ao seu antigo eu, eu sabia que não estaria me segurando tão forte se fosse Jeremy que tivesse morrido. Eu acho que foi uma boa coisa que sua mãe deixou a cidade, ela causou muitos problemas para Matt. Ele deveria ser o único agindo, não ela. Mas seja como for, éramos sua família e Matt sabia disso.
Uma sombra projetada sobre mim. Eu levantei uma sobrancelha e me virei lentamente, abraçando meus livros de História perto do meu peito. "Hum, posso te ajudar?"
Caroline estava com os braços cruzados e apenas me olhando intensamente. "Como diabos você fez isso?" Ela cortou.
"Fazer o que?"
"Fazer Matt sorrir, tenho tentado fazer isso durante todo o fim de semana."
"Eu acabei de insultar sua avó e wallah ele sorriu."
Ela ficou lá parecendo que ia chorar. "Eu sou péssimo em toda essa coisa de namorada."
Ah, merda. Eu não estava com vontade de ser reconfortante. Eu estoicamente afaguei suas costas. "Caroline, apenas relaxe, você está se esforçando demais."
"Eu tentei dar a ele um trabalho manual, assim como você me disse para fazer."
Minha mão parou. "Eu nunca te disse para fazer isso." Eu corrigi.
"Foi horrível. Eu estava usando minhas meias fofas e estávamos em um quarto acarpetado, então, quando estendi a mão para tocar a coisa dele," ela fez uma pausa e enterrou o rosto nas mãos. "Eu acabei chocando ele!"
