ＥＮＥＭＹ {Neji Hyuuga}

Cap. 7

Naquele dia, Neji ficara a tarde inteira tentando ocupar sua cabeça, mas não conseguira tirar a expressão de Scarlet da cabeça "Como será que ela está agora??" era só o que conseguia pensar e mal esperara dar as primeiras horas da noite para ir de encontro à casa da garota. Ao chegar lá pensou em jogar pedras na janela, mas aquilo seria infantil demais para se fazer duas vezes, então decide ir e bater na porta. Mas assim que tentou bater na primeira vez a porta abriu por si só.

- Scarlet? - Tentou chamar a garota, que não o respondera então ele decide entrar. - Com licença Scarlet mas a porta estava aberta... - Após não ter nenhuma resposta ele decide ativar seu byakugan que, comprovara que a garota não estava em casa. Então decide se sentar em seu sofá e espera-la, de início achou que aquilo seria rude e que a garota se assustaria ao chegar e ver Neji sentado em seu sofá.

Neji esperou por cerca de 15 minutos sentado, mas começou a ficar ansioso então começou a andar pela casa que não era muito grande. Um vento bate pela janela que estava aberta, o que faz alguns papéis que estavam na escrivaninha caírem, Neji se abaixa e os pega, iria solta-los na mesa novamente quando de relance vira seu nome escrito em um dos papéis. Sem hesitar, abriu a carta e leu o que tinha escrito nela. Por um momento achou que seria brincadeira, mas após ler as outras cartas Neji ficou preocupado "Mas o que eu posso fazer?"se perguntava, então decidira ir falar com Tsunade sobre à deixa da menina na aldeia.

[...]

Após 4 dias de viagem, Scarlet e Natsuo chegam no lugar onde ambos cresceram. "Parece que esse lugar triplicou de tamanho desde à última vez que estive aqui" pensou Scarlet ao observar o lugar após muitos anos.

- Vamos, temos que conversar com nosso pai. - Dizia Natsuo entregando sua mochila à uma das servas que os rondava.

- Quero ver a minha mãe primeiro. - Scarlet protestava parando em meio ao caminho. Natsuo deu uma de suas risadinhas e continua - Calma, calma apressadinha, não é como se fossemos matar ela, mas é claro se não nos obedecer direitinho faremos isso sem pensar duas vezes. Então vamos. - Continuou Natsuo parando em frente de uma grande porta. Entrando lá vira um homem com roupas que pareciam mais caras de que Natsuo quando se encontrara com ele dias atrás.

- Meu Deus, Scarlet é você?? - Dizia um homem um pouco mais barbudo.

- Não parece? Achou que traria uma dublê? - Scarlet debochara da cara de quem um dia já considerara pai.

- Você está parecendo uma peble com estas vestes. Natsuo mande os servos providenciarem roupas limpas e decentes para essa garota antes que os nossos convidados cheguem amanhã pela tarde.

Amanhã pela tarde, amanhã pela tarde ela conheceria alguém que posteriormente passaria o resto de seus dias. Scarlet ainda não acreditava. Após poucos minutos na sala de seu pai, Scarlet sai e vai em busca de alguns servos para que eles à informassem onde estaria sua mãe. E após procurar por alguns momentos, à encontrou.

- Mamãe!! - Scarlet entrava no quarto de sua mãe e pulava nos braços da senhora que não aparentava ser tão velha assim, mas que parecia fraca.

- Ah meu Deus Scarlet !! - A mais velha abraçara a garota na mesma intensidade. - Como você cresceu, está forte, e tão linda - Dizia com um belo sorriso em seu rosto. - Eu não imaginei que você viria, mas depois de tantos anos, ainda é minha garotinha.

Scarlet se soltara do abraço e agora olhava nos olhos de sua mãe, que agora parecia um pouco menor.

- Eu não poderia deixar aqueles monstros machucaram você, principalmente depois de descobrir que você estava doente.