Um grito no meio da noite.

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Um grito de desespero
Rasga minha garganta
No meio da noite
A tormenta chega

Incapaz de me mover
Vejo tudo em câmera lenta
Segurando a respiração
Pedindo por clemência

Ninguém parece escutar
O quarto se torna uma prisão
A dor quebra meus ossos
Meu sangue congela

Socorro
Eu ainda grito
Mas as paredes são grossas
Ninguém escuta

Estou só
Eu, meus demônios
Algemados e sem saída

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