Insinuações, Rowaelin

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Depois que a mãe de Aelin saiu, não demorou muito para Marion trazer o jantar, e, como se não bastasse o guerreiro precisar comer ao lado dela, enquanto a mesma estava com aquela camisola minúscula, a princesa ainda fez questão de se sentar de um modo que Rowan conseguia ver sua intimidade, coberta pelo fino tecido preto da roupa íntima.

O guerreiro fez de tudo para não se excitar diante daquilo, principalmente sabendo que Aelin também era feérica e que conseguiria sentir o seu cheiro, mas, apesar de tudo, aquela garota o deixava louco. A cada minuto um novo pensamento impróprio lhe corroía a mente. Primeiro, se imaginou rasgando aquela camisola ridícula e a roupa por baixo, deixando a garota nua. Se repreendeu severamente por esse pensamento, mas um ainda pior lhe tomou a consciência. Aelin deitada na cama, gemendo seu nome enquanto o incitava a tomá-la para si. Novamente o guerreiro se xingou mentalmente, mas então, foi a gota d'água. Aelin se mexeu na cadeira, fazendo com que o tecido que lhe cobria a intimidade saísse do lugar deixando a pele por baixo exposta. 

Antes que pudesse reagir, a mente do guerreiro se inundou com a imagem da garota completamente nua, sentada naquela mesa, com as pernas totalmente abertas, dando passe livre para o príncipe fazer oque quisesse com seu corpo.

Rowan soltou os talheres no prato, os fazendo tilintar com o choque, mas antes que os mesmos pudessem cair no chão, o macho já havia se levantado, empurrando a cadeira para trás com tanta força que ela havia caído no chão, e se colocando de costas para a princesa, olhando em direção a lareira com os punhos cerrados para se impedir de fazer alguma idiotice.

- Algum problema? - Pergunta a menina com voz inocente.

- Acho que você sabe muito bem que sim. - Responde seco.

- Sei? - Pergunta novamente se fazendo de tonta.

O guerreiro juraria para qualquer deus que tentou se controlar, passaria por qualquer teste para provar que tentou não atacar a menina, mas agora, ele já havia feito, mesmo tendo se controlado tanto, não havia sido o suficiente.

Resultado, agora ele estava em cima da garota na cama dela enquanto a mesma arfava surpresa, não era para menos, o guerreiro havia a agarrado e jogado na cama com toda força.

- Saia de cima de mim. - Diz a menina.

- Porque? - Pergunta o guerreiro passando o nariz pelo pescoço e clavícula da garota. - Não está gostando? Não foi você que ficou me provocando? Agora lide com as consequências.

- Eu não te provoquei. - Devolve sôfrega.

Uma risada rouca por parte do macho.

- Ah, não?

- Não.

Agora o guerreiro já estava beijando e chupando a pele branquinha e macia do pescoço da garota, deixando marcas roxas e vermelhas por onde sua boca passava. Quando mordeu de leve a clavícula da garota, a mesma arqueou o corpo em sua direção.

- Então porque se sentou daquele jeito? Porque deixou sua intimidade a mostra para mim? - Perguntou rouco. - Já deveria saber que esse tipo de coisa deixa machos feéricos loucos.

- Ahnn....

Gemeu ao sentir o roçar do membro masculino contra o tecido preto fino que lhe cobria a intimidade.

- Está gostando, não está? - Pergunta Rowan parando de chupar seu pescoço e olhando a menina nos olhos. Sorri safado. - Parece que a princesinha não é tão inocente assim, não é?

Aelin sente seu rosto queimar com as palavras do guerreiro.

- A culpa é sua, por ficar me excitando desse jeito. - Diz virando o rosto de lado.

- Então você admite que eu te deixo excitada? - Pergunta o macho com safadeza. - Pensei que para você eu não era nada.

A garota ficou sem palavras diante da pergunta, o que só fez o macho rir.

- Não precisa ficar assim. Isso vai acontecer muito com a gente, pequena. Afinal, precisaremos fazer nossos filhos, não é?

Naquele momento Aelin tirou coragem de sabe-se lá aonde e disse:

- Então porque não começamos agora?

- Com prazer, minha flor.

Então Rowan a beijou ferozmente, pouco se importando com as consequências. A menina devolveu no mesmo ritmo feroz do macho, ora chupando sua língua, ora mordendo seus lábios.

Em meio ao beijo, Rowan desceu sua mão até a intimidade da garota, acariciando seu ponto de prazer por cima do tecido fino de sua roupa íntima. 

Quando a falta de ar veio, Rowan passou a chupar o colo e a parte exposta dos seios que passavam pelo decote da camisola da menina, enquanto que, com a mão direita, sutilmente afastava o tecido da roupa íntima de Aelin, descobrindo sua área sensível, que já estava molhada.

- Está molhada desse jeito por mim, é? - Pergunto com a voz rouca. - Gosto de saber que causo algum efeito em você.

Então Rowan novamente a beijou mordendo levemente seu lábio inferior, apertando o seio da menina por cima das roupas com a mão esquerda. 

Quando Aelin menos esperava, Rowan enfiou dois dedos em sua intimidade, a fazendo gemer alto em meio ao beijo.

- Precisa .... ficar .... quietinha ... flor. - Disse pausadamente em meio ao beijo, enquanto movimentava os dedos em ritmos lento de vai e vem, simulando uma penetração.

Nesse momento batem a porta do quarto.

Ambos sendo feéricos escutam muito bem e se separam, Aelin arruma rapidamente as roupas, amaldiçoando até a última linhagem da pessoa que ousou bater a porta naquele momento.

- Já vai. - Diz com a voz irritadiça.

Ao se virar, a menina vê Rowan sentado na poltrona do quarto, com um de seus livros em mãos. Ao perceber os olhos da garota sobre si Rowan lentamente vira o rosto em sua direção.

- Quem quer que seja ainda está na porta. - Diz simples.

- Inacreditável. - Fala a menina pelo modo com o guerreiro aparentava estar depois de quase tirar a virgindade dela.

Aelin se dirige em direção a porta com passos pesados e, sente um vento bater no seu pescoço, bagunçando mais ainda seus cabelos loiros.

Se vira para Rowan lentamente com seu melhor olhar mortal.

- Sério?

- Seu pescoço está cheio de marcas.

- E, quem foi que as colocou lá?

- Deveria me agradecer por escondê-las antes que abrisse a porta.

Aelin lhe deu a língua e foi atender a porta, mas antes que pudesse abrir a porta ouviu Rowan dizendo:

- Quem mostra a língua pede beijo.

Decide ignorar o comentário e logo abre a porta, revelando seu primo Aedion com um sorriso lupino a encarando.

- Droga.

Continua.....

Hehehe 

Está aí o capítulo. Algumas observações:

.Primeiro: sim, o capítulo tem um pouco do ponto de vista de ambos, e não só de um deles, então não vai haver outro cap "Insinuações"

.Segundo: Aedion é semifeérico e é muito bom em detectar cheiros hehehe

.Terceiro: Me desculpem por não ter postado na sexta, ando muito ocupada e acabou não sobrando muito tempo para escrever

.Quarto: Vou parar de postar por um tempo, mas não é nada sério, depois de algumas semanas vou voltar com a regularidade de sempre.

Bom é isso aí. Byeee


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