Prólogo

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   - LORDE VOLDEMORT POV. -

Maldito Potter, eu havia ido até o ministério resolver eu mesmo a questão da profecia, eu estava estressado, muito puto pra dizer a verdade, eles não conseguiam pegar uma profecia de uma criança? Comensais de merda, isso sim, eu não conseguia acreditar nessas coisas...Bellatrix desgraçada, deveria estar internada em um manicômio trouxa isso sim...Lucius Malfoy? Não quero nem saber desse idiota, o que tem de riqueza, tem de burrice, impressionante como estou ranzinza e descontente desde que havia renascido daquele caldeirão velho no cemitério de Little Hangleton.

  Já havia se passado um ano desde que eu voltei  a minha vida de Lorde, eu passava a maioria do tempo na mansão Malfoy, mandando e desmandando ataques dos meus comensais, planos de domínio do mundo bruxo, matar Potter...era um tédio, tudo aquilo estava me irritando profundamente, eu não estava satisfeito...não, nada satisfeito, eu estava vazio, sem emoção sem vontade...sem vida.

Eu ia derrotar a criança Potter, eu achava, nem queria...no fundo eu sabia que não queria mais nada eu não ansiava por mais nada, até o velho maldito, intrometido e com a roupa de "herói" da nação do Dumbledore aparecer...fiquei muito debilitado, sem forças, eu nem sequer havia me esforçado para tentar derrota-lo, eu apenas devolvia os feitiços, estava puto por não estar empolgado para nada e aparatei sem saber direito onde estava me levando, só queria sair de lá o mais rápido possível.

Estou em uma floresta, uma floresta densa e bastante iluminada pela lua cheia da noite...eu mal conseguia me manter em pé, eu estava fraco, mas mesmo assim voltei a minha forma humana, a minha face ofídica é apenas para assustar os bruxos e meus comensais, não precisava assustar animais em uma floresta, já que provavelmente seria a única coisa que teria por aqui.

Tropeçando com os últimos momentos de força que tinha, eu estou esgotado, me sento atrás de uma árvore e toco em um dos meus ferimentos sentindo a pele arder como brasa.

Notei quando passos foram se aproximando de mim, pego minha varinha pronto para lançar um Avada em qualquer um que ousa-se se aproximar.

Os passos ficam cada vez mais próximos até que sinto uma mão pequena em meu ombro, me fazendo soltar um gemido de dor, lamentável um lorde estar nessa situação, lamentável é o que você é Voldemort, sempre foi...eu sou grande e poderoso, tentava em vão me convencer, mas a situação atual não me deixava crer nessa afirmação.

- Vou te ajudar, senhor...você vai ficar bem...eu vou cuidar de você - uma voz tranquila e meiga como o canto de um pássaro e como a brisa suave de um dia ensolarado, algo surreal e magnífico.

A última coisa que captei antes de desmaiar de extrema dor, foi o rosto da mulher mais bela que já vi em toda minha vida, os olhos de avelã mais brilhantes que qualquer luar da meia-noite e mais solitários que os meus um dia sequer já foram.

A Amada Trouxa - Tom Riddle Onde histórias criam vida. Descubra agora