A Amada Trouxa - Tom Riddle

Os Malfoy's

São oito da manhã.

Eu constato ao me virar para visualizar o relógio em cima de minha cabeceira.

Eu me levanto, encarando os raios solares que adentravam pela janela, estava um dia nublado, mesmo que a luz ainda entrasse clara em quarto.

Encaro com expectativa o lugar ao meu lado, o encontrando vago sem o alguém que deveria estar alí, eu sinto meu peito se apertar de imediato, onde ele estava? Eu só queria saber se ele estava seguro, se me amor estava seguro.

Deito em seu travesseiro, sentindo do cheiro maravilhoso que alí continha, o cheiro dele, o cheiro do homem que eu amo.

Me levanto para usar o banheiro após um tempo alí, onde faço minhas necessidades matinais, eu em seguida me vou para a cozinha, preparar um café da manhã para o meu desjejum.

Entretanto, assim que chego na cozinha, encontro uma mesa farta de comida, assim como buquês de girassóis espalhados pelo balcão...eram cinco buquês.

Sinto meu coração se derreter com aquilo, eu amo girassol.

Me sento na mesa, encontrando um bilhete em cima dela com um papel verde escuro.

" Minha amada esposa

Espero que tenha gostado da surpresa de hoje, me lembro da vez em que me disse que se pudesse, você iria conhecer todas as flores do mundo...ah querida Elle, nada escapa dos meus ouvidos.

Girassol, o girassol na língua do amor, tem como significado para aquele que presenteia, adoração. Adoração por aquele em que for presenteado.

Minha doce Eleanor, só Morgana sabe o quanto eu adoro você, você é a minha Deusa, e eu sou seu eterno adorador.

Com toda a minha alma e todo meu amor.

Tom Marvolo Riddle "

Eu sentia meus olhos umedecerem com aquelas lindas palavras, Tom é o homem da minha vida, eu o amo tanto, sinto que ele é o que nós trouxas chamamos de Almas Gêmeas, ele é a minha metade, a metade que me faltava em minha vida solitária.

- Ah Tom, onde você está, meu esposo? - pergunto ao enxugar minhas lágrimas de amor e de saudade.

Tomo meu café tentando me manter calma, Tom era um homem forte e poderoso, ele tinha um exército e iria vencer, a verdade é que eu não me importo se eu fosse sofrer se ele vencer, eu não me importo de ser destruída para ver o meu amor vivo, eu apenas, quero o meu amor vivo.

Olho em meu calendário, hoje era dia primeiro de maio de mil novecentos e noventa e oito, meu aniversário estava perto, seria no dia dez de maio...eu não costumo comemorar aniversários, mas, esse ano eu queria comemorar com Tom.

Eu fiz o almoço e deixei dois lugares na mesa, eu esperei por Tom, mas, ele não voltou dessa vez...ele sempre vinha para tomar suas refeições comigo, nós riamos e eu me sentava sempre no colo de Tom para comer a sobremesa...ou melhor, ser a sobremesa de Tom.

Às três horas, fui pintar um pouco, eu queria fazer uma surpresa para Tom, estava ficando lindo e eu estava mais do que concentrada nela, eu me inspirei em mínimos detalhes para fazê-la.

Eram cinco da tarde quando, enfim, um barulho é feito em minha porta, desço correndo as escadas na esperança de encontrá-lo alí, contudo, a minha surpresa fora um pouco maior naquele momento.

- Cissa - eu exclamo surpresa ao ver a minha amiga alí - O que faz aqui tão tarde? - a pergunto ao deixá-la entrar e...- Oh esse seria o seu filho? - pergunto sorrindo ao ver o garoto alto e loiro, que me encarava como se eu fosse uma aberração.

- Olá, Elle esse é Draco, o meu único filho - Cissa nos apresenta do qual eu estendo minha mão para ele e Malfoy a encara e após um tempo a segura com a sua mão.

- É um prazer conhece-lo, Draco, sou Eleanor - afirmo sorrindo para o loiro que se limita a acenar com a cabeça para mim - podem entrar, eu estava fazendo um pouco de sopa já que está muito frio - fecho a porta quando enfim os dois adentram a minha casa - oh Draco, pelo que me recordo você  têm aula ainda, não? - pergunto ao me recordar quando Cissa me encara com uma feição forçada de sorriso.

Meu coração se aperta cada vez mais, eu não estava com um bom pressentimento...estava com uma dor terrível dentro de mim...como se avisasse de algo...mas, o que?