Capítulo 2

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NOTAS INICIAS:
Aiya! Caros leitores .

Eu quero agradecer pelos votos e comentários que deram na minha fanfic, muito obrigada.

LEIAM SEMPRE AS NOTAS FINAIS.

O capítulo demorou para sair mas aqui está.

~ Saboreiem a leitura queridos ~






– Elfos curandeiros de Valfenda? Aqui? O senhor solicitou a ajuda de elfos mesmo?  – questionou o garoto surpreso.

– Sim, solicitei. Afinal nós precisamos de pessoas exímias em curandeirismo, que ensine os nossos curandeiros para estarmos preparados em futuros eventos. Você viu o que a destruição do dragão Smaug fez com o nosso povo. Não estávamos muito bem preparados nesse dia, mas agora estaremos essencialmente prontos para qualquer combate. Incluindo no caso de salvar vidas ou tratar de homens feridos, qualquer cuidado deve ser tomado. Mas eu ainda espero que nenhuma batalha venha ocorrer. – explicou o homem.

– Mas elfos de tão longe? Não poderia ser os Elfos da Floresta das Trevas? – voltou a questionar.  – Eles são mais próximos de nós.

– Aqueles Elfos silvestres da Floresta das Trevas é um povo com uma política reclusa. Além do mais o rei deles não nos ajudariam sem receber nada em troca. Não estou chamando o Rei Élfico de interesseiro ou aproveitador. Mas, assim como nós ele está... se restabelecendo também. Afinal, ele igualmente perdeu soldados na Batalha dos Cinco Exércitos. E os elfos de Valfenda são os melhores elfos na arte da medicina, nada mais apropriado que nossos curandeiros serem ensinados pelos melhores. Não acha que seria benéfico para nós? – questionou o homem de cabelos negros.

– Sim... seria realmente benéfico. Quando eles chegarão?

– Sinceramente, não sei. Mas sei que eles enviariam uma elfa como líder para superintender os elfos que virão ensinar em Valle.

– Uma elfa no comando dos ensinamentos dos elfos? Estou surpreso. Geralmente mulheres não exercem tal cargo.

– Mas as elfas sim, meu filho. – o homem sorriu abertamente para o filho.

Ele levantou-se de seu assento, caminhando calmamente para a varanda. O vento batia levemente em seu rosto que patenteava o seu tempo vivido, e junto com ele o que os longos anos dos mortais lhe atribuíram.
Seus trajes pomposos e adornos denunciavam sua nova posição, que exercia. Muito diferente de suas antigas vestes que usava quando morava em Esgaroth e vivia como arqueiro.
Antes da companhia de treze anões e um pequeno hobbit, conquistar e expulsar o dragão da montanha.
A partir disso tudo mudou drasticamente  – incluindo para si mesmo.

Fitou a paisagem proporcionada de onde estava, tendo o deslumbre do reino de Valle. Havia belas casas construídas, crianças brincando e sorrindo alegremente, pessoas nas feiras de mercados e guardas fazendo patrulhas nas ruas. Respirou serenamente.
Há uns tempos atrás esse lugar era ruínas abandonadas desde o ataque do dragão Smaug e, logo depois onde muitos homens perderam a vida para lutar contra os orcs e wargs na Batalha dos Cinco Exércitos. Não se parecia em nada com a antiga Valle. Direcionou sua atenção para o leste, onde podia ver a Montanha Solitária agora governada por Dáin Pé de Ferro depois de eventos passados. Sentiu a presença de seu filho ao lado, o mesmo olhava fascinado para o reino.

– Um dia você também governará este reino e saberá tomar as mais difíceis decisões para o bem do povo.

– Eu não sei se estarei pronto para governar.

– Ninguém nunca está pronto ou apto para governar. Aprendemos com o tempo. Mas eu quero que prometa-me uma coisa : jamais vire as costas para o reino. Sempre pense na segurança do povo. Não se desvie dos sábios conselhos que lhe dei. Não se engane com os falsos amigos pois eles não desejam o teu bem, desejam te destruir. Quando estamos no poder somos cercados de todos os lados por inimigos que tem a ambição e sede de poder, e tentam persuadi-nos do certo. Mas os verdadeiros amigos são aqueles que estão conosco nos momentos de grande dificuldade. Me prometa que reinará com sabedoria.

O Sindar e a Noldor Onde histórias criam vida. Descubra agora