Capítulo 14

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Maitê 



Já tentei tudo que era possível e até agora não sei como pagar a maldita multa, até falei com a Ana se ela não conhecia nenhum agiota ela quase surtou comigo.

**Flashback On**

Estávamos comendo a nossa marmita em um barzinho próximo a feira, fechamos a barraca e fomos pra lá, por mais que a dona não goste, mas preferimos fazer assim.

Maitê - Ana? - Chamei e ela me olhou assustada já que estava tão concentrada contando de um carinha que tá conhecendo.

Ana - Desculpa não te ouvi antes, mas fala o que tá acontecendo você anda tão estranha.

Maitê - Você sabe que a pousada dos meus pais foi assaltada né? Isso me deixou bem preocupada e hoje a minha mãe me ligou e disse que meu irmão chegou tarde em casa e todo machucado, parece que ele estava voltando pra casa de bicicleta e um carro o jogou pra fora da estrada, e ainda acabou culpando ele, dizendo que ele deveria prestar mais atenção, no carro tinha dois caras e eles acabaram surrando meu irmão, a sorte é que passou um conhecido e parou pra ajudar.

Ana - Meu Deus May! Amiga sua família tá precisando se benzer cara, como dois adultos saem espancando assim uma criança? Tem gente que dirige e se acham os donos da rua, faz as barbeiragens e ainda se acham na razão.

Maitê - Verdade, conseguiram anotar a placa e a polícia tá tentando achar quem foi, mas só localizaram o carro abandonado na cidade na vizinha, e como o carro era roubado, fica mais difícil. - Eu não sabia como abordar o assunto mais era necessário não tinha mais pra onde correr.

Ana – Nossa amiga, eu pensava que cidadezinha do interior era mais tranquila.

Maitê - Lá sempre foi tranquilo. Mas então Ana, você conhece bem São Paulo né? Já que cresceu aqui.

Ana - Conheço sim, e onde não conheço basta me dar o endereço que eu localizo, porque?

Maitê - Você conhece alguém que empresta dinheiro? Tipo agiota sabe?

Ana - Tá doida Maitê? Pra que porra tu que se envolver com esses caras?

Maitê - Eu preciso de um empréstimo, já tentei nos bancos, mas eu não tenho crédito pra isso.

Ana - É por causa do que houve com a sua família?

Maitê - Sim. - Falei desviando o olhar, não iria falar pra ela da proposta da Flora, capaz da Ana ir até a agência e arrumar um tremendo barraco, já pensei em ir à polícia e até fui próximo a delegacia, mas aí me lembro das palavras da Flora e penso, realmente quem iria acreditar em mim uma ninguém, acusando uma mulher famosa e respeitada como ela?

Ana - Olha amiga, mexer com agiota não é brincadeira não, eles até ajudam, mas na hora de cobra é sem piedade. Isso é muito perigoso. Você precisa de quanto?

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