(n/a): boa noite gatchones, como estão vcs?
título inspirado em uma canção de mesmo nome do eminem, que nela tem uma visão bem emocionante em relação à morte e relacionamentos conturbados (mas nao se preocupem ok). credito a ele uma das falas, marcarei em negrito letra de início e o ponto final da citação traduzida.
queria agradecer a presença de vcs em mais um cap dessa jornada nem sempre fácil de alouisio e demo de quebec, juro q meu eu de 3/4 anos atrás choraria em posição fetal se sequer imaginasse retornos tão expressivos da parte de vcs leitores 🗣🗣🗣
obrigada por tornarem esse sonho concretizado! boa leitura, vejo vcs logo logo.
bjs da nat
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“É impossível evitar, Lou: em determinado momento, você vai passar a sentir a necessidade de me ter por perto e, orgulhoso do jeito que você parece ser, tentará lutar contra isso de todas as formas. Eu sinto muito por não poder fazer nada a respeito e poder te impedir de criar isso dentro de você, mas eu vou passar a ser tudo que você desejar nas noites mais frias e posso te imaginar perfeitamente suplicando de joelhos pelo meu calor, coisa que eu poderei fornecer, é claro, pois eu farei tudo que você me pedir, mas você nunca vai se sentir satisfeito. E assim será até o dia de sua morte.” Harry Styles, cap. II.
(...)
Reclusos, ele e Louis estavam em uma ilha. A rotina baseava-se em fazer amor, passear na areia e um bom surfe de vez em quando; ao que parecia, tudo tinha acabado — a polícia havia desistido de capturá-lo e eles estavam alheios a toda aquela merda. Ninguém sabia onde estavam. Eram apenas eles e o mar, uma diferença e tanto em relação a Montmorency e o inverno canadense. No entanto, havia algo de diferente: outra época, outra energia pairando sobre o ar, mesmo que a história dos dois fosse a mesma. É como se estivessem no começo da década de sessenta, no auge da Geração Beat, e o subconsciente de Harry só pôde identificar isso por conta das roupas que usavam. E das músicas que Louis cantava, também. Este, inclusive, não deixava de estar lindo: aquelas túnicas indianas acabaram por cair bem em seu corpo escultural, assim como os colares e headbands que faziam parte de seu novo visual.
Os dois estavam fumando maconha, jogados na areia debaixo do céu alaranjado, suados após mais uma rodada de sexo. Conversavam, também, mas Harry não conseguiu compreender muito bem. Ele estava quase certo de que havia uma coroa de penas em seus cabelos e um violão descansando ao lado deles, o que era engraçado, porque nenhum dos dois sabia tocar violão. Ele só conseguiu captar uma parte da conversa, que foi mais ou menos assim:
“Harrey.” Louis o chamou com a voz um tanto embargada, depois de um tempo em silêncio. Harry, com o baseado ainda preso entre seus dedos, abriu os olhos devagar e deparou-se com duas íris tão azuis quanto o mar, o encarando com medo. “Eles estão vindo atrás de nós.” Ele murmurou, voz agora soando fraca, vazia. “E vão nos matar. De novo.”
“Quem, amor?” Ele perguntou seriamente, mas não obteve uma resposta imediata. “Quem? Quem virá atrás de nós?” Questionou com desespero, sacudindo os ombros dele, mas Louis apenas sorriu e fechou os olhos.
“Cante para mim.” Ele pediu suavemente, tragando o baseado uma última vez. “Cante para mim, Harry.” Murmurou mais uma vez, largando o cilindro preso entre seus dedos, o corpo tornando-se molengo e fraco.
Morto, mais uma vez.
Quando o Demônio de Quebec abriu os olhos abruptamente, sem fôlego, lá estava Louis, ressonando tranquilamente em seu peito com as pernas entrelaçadas em seu quadril. Nada de maconha, ou praia, ou túnicas indianas — eram apenas eles, agarradinhos. Em outras palavras, a realidade, a pacífica e quente realidade. E isso fez Harry suspirar de alívio, mesmo que aquela merda utópica e as ervas presentes nela ainda o mantivessem meio grogue, desnorteado. Era o segundo sonho estranho que tinha com Louis, e pela segunda vez ele morria diante de circunstâncias misteriosas, fora de sua compreensão. Começava a ficar irritado. Qual seria o significado de tudo aquilo, afinal? Eles estavam em perigo? Era algum tipo de alerta?
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pandemonium ➸ l.s
Fanfiction"Eu já fiz tudo que você possa imaginar pelo menos uma vez na vida, Louis, mas o que tem sido estritamente peculiar até o momento é ter você. E, acredite, eu gosto da sensação, você assim tão lindo no meu colo, vestido nesse belo pano, preocupado co...