pandemonium ➸ l.s

5. gods and monsters.

  salve, galerinha ♥ eis que hoje eu acordo e realizo que pandemonium atingiu 200 votos... viado, eu ganhei meu dia!!!!1 eu só tenho a agradecer a cada um que está lendo essa história que, como eu não me canso de dizer, é tão importante pra mim. muito, muito obrigada por estarem aqui, eu amo cada pedacinho de cada um de vocês. eu pretendia postar o cap bem no comecinho do mês para poder desejar a vocês um setembro incrível e proveitoso. não sei se vocês acham o mesmo, mas, sei lá, setembro traz uma energia tão boa, né? é um dos meus meses favoritos. enfim, acabei esquecendo, porque tava carregada de coisas da escola para fazer e sem ânimo para revisar tudo, mas hoje tomei a famosa coragem yayyy

desfrutem do xuxu que está esse capítulo, a gente se vê por aí ♥ x nathy 

ps: temos na mídia o quarto de harry. 

(...)

Quando Harry retornou ao quarto quarenta minutos depois com uma bandeja metálica em mãos e sangue encharcando sua skinny preta, Louis ressonava de modo pacífico, como se não tivesse quebrado o nariz horas antes. O maior respirou fundo, grunhindo ao sentar-se na cadeira posta em frente à cama, e posicionou o objeto que tinha em mãos sobre o criado-mudo com toda a calma; ele estava fraco e pálido, mas aquele ferimento em sua coxa não era nada comparado a outros que já havia adquirido ao longo de sua vida.

"Louis..." Murmurou, deixando seu cansaço explícito em seu tom de voz. Acredito que tudo que ele queria naquele momento era reforçar os pontos, tomar um banho e dormir, mas antes ele fazia questão de cumprir suas obrigações para com o garoto. Como não fazia muito tempo que havia adormecido, Louis não demorou a despertar, piscando várias vezes para tentar se acostumar com a luminosidade amarelada que estava a receber em sua direção; ele suspirou baixinho e tentou se inclinar na cama, sentindo a fraqueza tomar conta de seu corpo ao fazê-lo, e arqueou as costas quando sentiu as mãos alheias pousarem em suas costelas no intuito de ajudá-lo. "Como se sente?" Perguntou, tomando um dos potes circulares postos sobre a bandeja e uma colher, ambos sendo direcionados ao pequeno.

"Fraco." Sibilou, bocejando. "O que é isso?" Questionou, tomando o pote e a colher em sua mão.

"Shishbarak. É uma sopa árabe, acredito que você irá gostar." Respondeu, dando de ombros conforme pegava o outro pote, que era para si. "Assopre antes de comer." Ordenou de modo autoritário, quando observou que ele pretendia levar a colher à boca antes de assoprar.

"Você age como se fosse meu pai." Debochou, revirando os olhos.

"A diferença é que eu sou presente na sua vida." Afirmou e sorriu de lado ao ver a expressão ofendida do outro. Nada mais foi dito por bons minutos. "Quer que eu vá pegar mais para você?" Perguntou, visto que o menino estava melando os dedos com os restos de caldo no pote para então levá-los à boca.

"Não, obrigado. Eu quero que você vá cuidar desta maldita coxa, pois está me deixando agoniado." Respondeu de modo indiferente, realmente chateado com aquilo que Harry dissera. Louis sabia que ele estava sendo realista, mas tinha a consciência de que Mark só não foi mais presente por conta de seu emprego — que acabou sendo também o que o levou a destruir duas vidas: a dele e a sua.

"Receio que vou precisar de ajuda para realizar seu pedido." Disse, ignorando o tom de voz utilizado pelo garoto, pois assim como um antígeno não pode com um anticorpo destinado a combatê-lo, indiferença não afeta uma pessoa indiferente. "É complicado demais enrolar as bandagens sozinho."

"Você quebrou meu nariz, por que acha que eu iria te ajudar?" Questionou, por mais que não houvesse afronta em sua voz, mas sim curiosidade. Styles bufou, deixando o descontentamento presente em sua expressão.