10. catching fire.

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n/a: 1K DE VOTOS!!!! [pablo vitar's voice]: YUKEEE

mano eu to ibsana eu amo d+ cada um de vcs que leem pandemonium. postar essa obra depois depois de quase 3 anos idealizando e escrevendo é a realização de um sonho p mim, ter pessoas lendo e comentando então... nossa, parece surreal. agradeço imensamente por acompanharem e consequentemente me deixarem tão feliz. desejo um 2018 excelente pra vocês! obrigada por tudo, de coração, amo vocês

fiz uma playlist p fanfic, o link no meu perfil ♡ e sobre o capítulo: preparem-se.

(...)

Para falar a verdade, Harry não gostava muito de carros — ele sempre preferiu motocicletas. Quer dizer, ele os achava muito confortáveis e elegantes e nunca abriria mão de nenhum dos que mantinha em sua coleção na mansão em Westmount, mas é que ele era um homem prático, que preferia mil vezes desfilar como um raio pelo vão entre uma fileira de veículos e outra do que ter de esperar atrás destes mesmos como um idiota. O início do percurso foi excelente ao seu ver: ele pôde correr livremente pela autoestrada acima dos cem quilômetros por hora, curtindo uma merda musical qualquer que estava na moda na época, mas, bem perto de chegar em seu destino, em determinado trecho da autoestrada de Laurentienne, próximo da Charlesbourg, ele pegou um trânsito infernal e teve o pouco bom humor que ainda o restava reduzido significativamente. Parecia que um carro havia batido ou alguma coisa do tipo e os policiais tiveram que interditar a área, o que veio a causar um congestionamento fodido e que não deu a Harry outra opção além de esperar.

Ele estava indo para Lairet, o bairro que abrigava uma rua inteira só de membros dos Sanguinarius; seu plano realmente era ficar em casa o dia inteiro, porém havia recebido pouco antes de entrar em seu segundo banho uma ligação de um colega pedindo para que ele fosse para lá o quanto antes. Não fazia ideia do que o esperava e não recebeu maiores informações da parte de Otto, um sujeito tatuado de dois metros de altura que morava na primeira casa da rua. Este, por sua vez, tinha grande participação no grupo, uma vez em que era o responsável por comprar armas do exterior e cobrar de forma não muito amigável aqueles que deixavam de pagar pelos produtos vendidos pela organização criminosa. Assim como o fazia com todos que participavam de seu grupo, Harry confiava nele e por isso não se negou a encontrá-lo.

Foi com muito pesar que ele deixou Louis adormecido em casa, sob a proteção constante de Aurea e o conforto dos cobertores. Após o beijo singelo que eles compartilharam no sofá, que o deixou meio fodido da cabeça, ele o aconchegou em seu peito e fez carinho no cabelo dele até se certificar de que ele estava adormecido; em seguida, o tomou no colo e, sentindo certa dor em sua coxa esquerda, que não parecia mais a mesma depois que ele cauterizou a própria artéria, subiu as escadas tendo o quarto dele como destino. O cobriu meticulosamente do jeito que sempre fazia e dedicou certo tempo para observar o quão lindo ele ficava daquele jeito, com a franja escorregando na testa e os lábios entreabertos, ressonando de modo pacífico.

"Fique bem." Foi o que ele murmurou para Louis, tendo um sorriso terno nos lábios antes de voltar para o andar inferior e deixar a casa. Precavido como sempre, ele tinha uma MP-446 — uma pistola semiautomática fabricada na Rússia — no bolso interno de sua jaqueta e uma faca Strider dentro de sua botina que estava destroçando cada fio de sua meia cada vez que movimentava o pé, mas ele realmente não dava a mínima.

Puto pelo trânsito que havia pegado, ele chegou em Lairet por volta das oito ou nove horas da noite e bateu a porta de sua DBS preta, não dando muita atenção para os cumprimentos que o foram dirigidos. Ele tocou a campainha, enfiando as mãos nos bolsos logo após o fazê-lo e Otto, com suas tatuagens e piercings, não demorou a aparecer pela portinhola de madeira.

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