mulher de vagabundo

Babi 🐞

Tava tocando uma música do ferrugem, mais logo mudaram pra música do Gaab.

Tudo bem
É necessário essas brigas pra ficarmos bem
Maturidade é pra quem quer, não pra quem diz que tem.
Suas curtidas já passam de cem, seu direct cheio também.
Mais me fala o nome de alguém, que te perguntou seu nome sem querer tirar sua roupa.
Não quis se aproveitar quando estava louca, que ao invés de ti usar, quis te levar pra jantar. Só pra conversar, só pra gente ficar...

Coringa: você é do tipo de mulher, que todo vagabundo quer, cuidado com quem você anda, cuidado pra não se queimar (cantou olhando nos meus olhos)

E não teve jeito, eu tive que rir.

Coringa: porra, rir não cara ( deu mais um daqueles sorrisos)

Babi: desculpa pô ( prendi a risada e ele olhou nos meus olhos, na mesma hora senti uma coisa estranha, como se fosse na primeira vez que nos encaramos)

Bak: Ixi, vou da uma volta por aí, não vou atrapalhar o casal não ( dei dedo pra ele)

Logo depois ele sumiu no meio do povo.

Babi: por que tu me olha assim?

Coringa: assim como? (ri)

Babi: tu precisa ver tua cara quando me olha (fiz careta e ele riu)

Coringa: tu fala demais (revirei os olhos )deixa pra revirar os olhos quando estiver comigo entre quatro paredes ( sorriu safado)

Babi: cala a boca (tomei o copo da mão dele e tomei um pouco da cerveja)

[...]

Já eram quase 19:30, faz mó tempão que Voltan  saiu daqui acompanhada com aquele traste do Crusher , o menina otária meu Deus.

Espero que a máscara do Crusher  caiu rápido.

Bak: aí irmão, tô indo embora já, tô zuado já (falou com coringa e fez um toque com ele)

Coringa: beleza,vê se aparece cedo na boca amanhã em! Se não vou no teu barraco te buscar (Bak  fez legal com a mão)

Babi: é... Tô indo também ( falei e me desencostei da parede)

Coringa: eu te levo pô (sorriu de lado)

Babi: relaxa, eu vim só, e vou sozinha

Coringa: cala a boca otária e bora logo ( se eu falasse que não ele ia me levar de todo jeito)

Então aceitei.

Entrei no carro junto com ele, e ele me deixou na porta de casa, sai do carro e ele saiu também.

Babi: obrigada pela carona bê (sorri)

Coringa: vai nem oferecer um copo d'água? Que mal educada (fiz Careta)

Bella: entra, otário (ele entrou e eu fechei a porta da sala)

Fomos até a cozinha, e dei um pouco de água pra ele, assim que ele bebeu a água que estava no copo, colocou o mesmo em cima no balcão que tinha ali na cozinha.

Coringa: valeu princesa (me deu um beijo na testa e saiu fechando a porta)

Passou nem 2 minutos, e a porta da sala foi aberta novamente, olhei e era ele de novo.

Babi: esqueceu algo?

Coringa: esqueci de te dá uma coisa ( veio até mim)

Babi: o q... (nem deixou eu termina a pergunta)

Ele me prensou no balcão, colocou a mão entre meus cabelos e me beijou.

E que beijo senhor.

Ele puxava meu cabelo de leve, e apertava minha cintura, mordia meu lábio inferior e voltava a me beijar.

Não consegui resistir a essa vez!