Capítulo 24: Eu que Lute!

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Acordar agarradinha nele e lembrar de tudo que aconteceu é uma mistura de sentimentos visse. Uma parte minha tá extasiada pelo momento, foi ainda melhor do que eu imaginei, e a outra bem não para de pensar no Brasil inteiro vendo, sabendo e comentando tudo o que rolou por aí.

Devo ser o assunto do TV Fama e da Sônia Abrão, Jesuuuuuus Mainha vai me matar, rio de nervoso alto e sinto Bil apertar mais minha cintura e dar um beijo no meu pescoço. Se tava pensando em me arrepender esqueço aí, valeu a pena demais, bota pena nisso...

— Bom dia, Jujubs! —Bil sussurra no meu ouvido com a voz rouca e tá repreendido a vontade é fazer tudo de novo. Juliette, Juliette se controle.

— Bom dia, Microbiano. Dormiu bem?

— Mais que bem. Tava com saudade de dormir com você. — Ele diz e dá um beijo na minha bochecha.

Por mim passava o dia inteiro ali com ele sem ter que aturar os insuportáveis.

— Mas a gente dormiu junto ontem homi. — Respondo rindo. Bil ainda me mata de diabetes com tanto doce.

— Não assim. — Ele fala e me aperta um pouco mais.

Em seguida, sinto meu corpo se arrepiar com o toque, é a primeira vez que a gente acorda com tão pouca roupa nos separando. E honestamente não trocaria por nada nesse mundo.

Só de pensar em como foram as últimas noites eu e ele na mesma cama, um do lado do outro, mas tão mentalmente distantes. Era pior do que dormir separado, antes que eu entre na bad de novo Bil continua o assunto.

— E você dormiu bem? Sonhou comigo? — Meu pai esse homem se acha muito.

— Mais ou menos, tinha um cara chato no meu quarto que não parava de roncar.

— Um cara chato é? — Bil diz e começa a fazer cosquinha em mim. Ele ainda me paga.

— Insuportável. — Falo entre gargalhadas.

— E o quanto você gosta desse insuportável? — Bil fala ainda fazendo cosquinha.

— Não muito.

— Nem quando eu faço isso? — Bil deixas as cosquinhas de lado e começa a espalhar beijos e mordidas pelo meu pescoço.

— Quando faz assim eu gosto bastante. — Bil me olha por um tempinho e começa a se aproximar para me beijar, mas eu viro minha cabeça na hora. Não cheguei nesse nível de amor de beijar boca de bafo não. Deus me abençoe dessa doença.

— Gosto muito de tu, mas com esse hálito de morte Bil não te beijo mesmo. Nem você deveria querer beijar esse aqui. — Bil gargalha e eu o acompanho. É bom me sentir bem de novo perto dele.

Em seguida, a música do Raio X toca e nossa porque se levantar é tão difícil. Eu e ele continuamos abraçados por um tempinho até Bil colocar sua bermuda por debaixo do edredom.

Logo depois ele dá mais um beijo na minha bochecha e levanta ignorando completamente a minha procura pela minha blusa.

Procuro e procuro, mas não encontro de jeito nenhum. Resmungo um pouco e ele continua pleno escovando seus dentes.

— Vamos, Juju, antes que a gente perca mais estalecas e a casa odeie ainda mais a gente. — Bil fala com um sorriso cínico no rosto. E eu entendo tudo...

— Cadê minhas roupas Bil?

— Não estão aí? — Mas é sonso esse homem. Se eu não tivesse djoida por ele ia aperrear seu juízo. Não que eu já não faça isso, mas ia ser bem pior.

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