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EM ALGUM LUGAR LONGE DE BERK, ATUALMENTE...

KAIRA NÃO CONSEGUIA SEQUER RACIOCINAR, ERAM TANTAS ESPÉCIES DE DRAGÕES AO REDOR DELES QUE ELA MAL CONSEGUIA CONTAR OU SABER SUAS ESPÉCIES

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KAIRA NÃO CONSEGUIA SEQUER RACIOCINAR, ERAM TANTAS ESPÉCIES DE DRAGÕES AO REDOR DELES QUE ELA MAL CONSEGUIA CONTAR OU SABER SUAS ESPÉCIES. Estava paralisada e com medo, às vezes até o mais forte guerreiro viking pode sentir medo, pavor. Ninguém é forte para sempre, todos temos um ponto fraco. Soluço percebeu o quanto a garota tremia em seu lugar, ele abraçou os ombros dela enquanto eles ainda estavam abaixados, tentando lhe trazer o máximo de conforto o possível. Por mais que a ruiva amasse os dragões, estar no meio de milhares deles não parecia algo que algum ser humano sã faria. Será que eles estavam loucos?

— Banguela...Tira a gente daqui amigão.— Soluço pede em  suplica ao dragão, que parece não ouvir. Todos observam os dragões ao redor, cada um parecia carregar as suas presas.

 E mais uma vez o fúria da noite mergulha no ar em meio a outros dragões e neblina, desviando dos obstáculos como rochas e pilares de terra, Banguela os levava para uma espécie de vulcão. Kaira abraçou o dragão a procura de conforto, não que o abraço de Soluço não surtisse efeito, mas ela ainda precisava de mais contato físico. O coração dos três batia como um tambor em seus peitos, bombeados por adrenalina pura e pulsante em suas veias.

Banguela passou por um buraco grande, assim como os outros dragões, os meninos não tinham ideia do que estava acontecendo, mais manobras e giros no ar, como acrobacias foram realizadas pelo fúria da noite, fazendo com que alguns gritos fossem escutados pela caverna. O fim dela parecia uma colmeia, cheia de dragões, o dragão pousou escondido atrás de algumas rochas, e os meninos se puseram a observar o local.

— O que é que o meu pai não daria para encontrar isso...— O Haddock comentou. Os dragões lançavam suas presas num espécie de buraco gigante coberto de névoa.

— Que legal saber que toda a nossa refeição é jogada num buraco...— Kaira se pronunciou depois de longos minutos em silencio puro. Astrid comenta depois que eles sequer comem, e a ruiva assente concordando com a amiga, ela estava certa, eles nem comiam o que traziam, então pra que eles jogavam a comida ali? 

Os três tomaram um susto ao ver um Gronkle colocar um peixe pra fora de sua boca, bem pequeno, e depois ser comido por uma dragão maior, aquilo era assustador, os outros répteis se esconderam, recuando assim como Banguela, com medo. O dragão gigante notou a presença deles ali, fazendo com que a sua pele estremecesse, e então antes dele os abocanhar, Soluço dá o comando para Banguela sair logo dali, e eles saem daquele lugar. Cada um em silêncio, com medo e tentando processar aquilo tudo. Ao chegarem em segurança do chão comentários a mais foram feitos.

— É como uma colmeia gigante, os dragões menores são os operários e aquele é a rainha, que controla eles. Temos que achar o seu pai, Soluço.— Astrid diz ao sair do Banguela.

— Astrid não!— Kaira disse, já em pé,  Soluço correu até a loira.

— Vão matar o Banguela. Astrid temos que pensar bem antes.

𝐋𝐈𝐊𝐄 𝐀 𝐃𝐑𝐀𝐆𝐎𝐍, httydOnde histórias criam vida. Descubra agora