Foragida

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Agora estava na torre de astronomia. Naquela noite trágica e fatídica. Sua mão tremia segurando a varinha depois de desarmar Dumbledore. Aleto e Amico o incentivavam a mata-lo logo, mas não podia. Simplesmente não podia! Seus olhos se enchiam de água, mas se recusava a chorar. Recusava a ajuda de Dumbledore. Até que Snape chegou para terminar o seu serviço.

- Avada Kedavra - Foram as palavras que assassinaram Dumbledore. E o velho diretor caia da torre. Nunca fora o favorito de Draco, mas lhe dava grande pesar e dor ve-lo partir dessa vida.

- Vamos! - Snape o chamou.

Ele e os comensais correram. Draco seguia Snape, e ele mesmo da lembrança se esforçava para correr atrás deles. Ambos olharam para trás, ela estava lá. Lutando bravamente, até que foi estuporada. Ela caiu de cara no chão mas não tinha nada que um covarde como Draco que estava fugindo pudesse fazer.

Mais uma vez a lembrança estava de desfazendo. Agora ele estava em sua casa, em sua própria mansão. No seu quarto lendo ansiosamente o Profeta Diário. Torcendo que as notícias fossem boas.

Mas que notícias ele leria que não poderia ouvir em sua casa? Estava cercado por comensais. Eles chegavam contando sobre as pessoas que torturaram e sequestraram.

Mas ele estava satisfeito por não ler, ou ouvir sobre Potter e seus amigos. Por mais que o detestasse, ansiava por sua Vitória sobre o Lorde das trevas. A cena sumiu enquanto Draco rasgava o jornal e quebrava um abajur. Agora ele se lembrava perfeitamente da data em que Estava. Era dia primeiro de setembro. Deveria estar indo para Hogwarts, mas ao invés disso estava na sala de casa ouvindo brigas de comensais

- Draco, por que não vai para o quarto? - Sugere sua mãe

- Mãe quando isso vai acabar? Quando vamos ter a casa de volta? Quando as coisas voltarão a ser como antes? - Ele questiona

- Parece que não sabe reconhecer a honra de ter o lorde das trevas em casa. Não é, meu sobrinho? - Bellatrix, sua tia, estava em pé encostada a mesa pelos cotovelos

- Bela, deixe ele em paz - Diz Narcissa antes de qualquer coisa. A irmã levanta as mãos a altura dos ombros e faz uma careta.

Narcissa segura a mão do filho e olha feroz a irmã. Quando ela sai, ela coloca as mãos nos ombros de Draco, agora tão alto quanto ela

- Vai ficar tudo bem. Agora, acho melhor ir para seu quarto - Ela alisa o cabelo do filho e da um beijo em sua testa

O Draco mais velho aproxima da mulher a sua frente e a mira com pesar. Mais uma vez a cena se desfaz. E com certeza os dois Malfoy teriam preferido ficar na cena anterior.

Penseira - Dramione (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora