𝕊𝕔𝕒𝕣𝕝𝕖𝕥 ℝ𝕚𝕕𝕕𝕝𝕖 𝕒𝕟𝕕 𝕥𝕙𝕖 ℂ𝕙𝕒𝕞𝕓𝕖𝕣 𝕠𝕗 𝕊𝕖𝕔𝕣𝕖𝕥𝕤

Chapter eighteen

Dia dos namorados e o diário

  As férias de Natal já haviam acabado, Scar já sabia o que ia fazer com o basilisco, a menina caminhava calmamente por um dos corredores enquanto lia sobre um feitiço que se chama Expecto Patronum, mas a menina para ao ouvir a voz de Filch:

– ... sempre mais trabalho para mim! Enxugando o chão a noite inteira, como se já não tivesse o suficiente para fazer! Não, isto é a última gota, vou procurar o Dumbledore...

  Os passos dele cessaram e ela ouviu uma porta bater a distância. Scar olha curiosa para saber do que Filch reclamava e, pelo que via, Argo estivera em seu posto de vigia habitual: estava mais uma vez no local em que Madame Nor-r-ra fora atacada. Vira imediatamente a razão dos gritos de Filch. Uma grande inundação se espalhava por metade do corredor e aparentemente a água ainda não parara de correr por baixo da porta do banheiro da Murta Que Geme. Quando Filch parou de gritar, ela pudera ouvir os lamentos da Murta a ecoar pelas paredes do banheiro.

– Agora o que será que ela tem?! – Scarlet ouvira a voz de Rony a exclamar, ela caminha na direção que veio a voz de seu amigo e vê ele e Harry

– Vamos até lá ver – disse, os dois meninos se assustaram ao ouvirem a voz da loira, eles se viram em sua direção

- Quer parar de chegar de repente?! – e mais uma vez o ruivo exclama, e Scar só rira

  A levantarem as vestes bem acima dos tornozelos, os três atravessaram aquela agueira até a porta com o letreiro INTERDITADO, não lhe deram atenção, como sempre, e entraram. Murta Que Geme chorava, se é que isso era possível, cada vez mais alto e com mais vontade do que nunca. Parecia ter-se escondido no seu boxe habitual. Estava escuro no banheiro porque as velas haviam se apagado com a grande inundação que deixara as paredes e o piso encharcados.

– Que foi, Murta? – perguntou Harry

– Quem é? – engrolou Murta, infeliz – Vêm jogar mais alguma coisa em mim?

  Harry meteu os pés na água até o boxe dela.

– Por que eu iria jogar alguma coisa em você?

– É a mim que você pergunta! – gritou Murta, a surgir em meio a mais uma onda líquida, que se espalhou pelo chão já molhado – Estou aqui cuidando da minha vida e alguém acha que é engraçado jogar um livro em mim...

- O certo seria "eu é quem te pergunto isso", não "é a mim que você pergunta", porque é exatamente isso que ele está a fazer, ele está a te perguntar o porquê que ele jogaria algo em você – Scar fala diplomaticamente, mas eles a ignoram

– Mas não deve machucar se alguém joga um livro em você – argumentou Rony – Quero dizer, ele atravessa você, não é mesmo?

  Disse a coisa errada. Murta se estufou e gritou com voz aguda: