- Confesso que eu até fico meio ereto quando você me chama de Augusto. - Ele riu malicioso e eu fui obrigada a revirar os olhos, aliás, isso era o que eu mais fazia quando estava com Victor.
- Cala a boca e não mude de assunto, Aug... Quero dizer, Victor. - Ele riu novamente.
- Ah claro, seu carro, o que tem ele? - Ele se fez de desentendido.
- Garoto, não se faça de sonso. - Falei dando um tapa em seu braço. - Eu sei que foi você quem o arranhou, ficou com raivinha porque me viu beijando Fred, é? Eu estou cansada dessas sua infantilidades. Que caralho, mesmo. - Victor olhou para baixo com um certo olhar maligno, sorriu pelo nariz com um tom de ironia, olhou-me novamente e me empurrou com tudo na parede, fazendo minhas costas doerem, logo ele prensou meu braço com força, impedindo-me de me mover. Nos olhávamos com firmeza o tempo todo.
- Tainá... Tainá... Você me leva muito na brincadeira. - Ele dizia friamente com aquela sua voz gostosa. - Mas eu acho melhor você parar com isso, para o seu próprio bem. Você é minha garota, somente minha, caso ao contrário... - Ele riu com um ar debochado. - Você morre. - Victor segurou meu queixo com força, erguendo um pouco meu rosto, senti uma lágrima escorrer, confesso que era medo, pânico.
- Me larga. - Falei soluçando. - Eu não sou sua, não nasci para ser feita de idiota.
- Claro você já nasceu idiota. - Ele disse e eu ignorei seu comentário.
- Eu tenho que me prender a você. - Aumentei meu tom de voz. - Mas você pode comer até a mãe do padeiro, isso não existe cara. - Tentei empurrá-lo, mas foi inútil.
- Espero que você sinta muito por Fred... - Ele disse me soltando e caminhando lentamente pela sala, numa tranquilidade infinita.
- Você não vai matá-lo. - Gritei. - Eu o beijei, a culpa é minha.
- Foda-se, Tainá. Eu te avisei, caralho. Qualquer garoto que você ficar morre.
- Então comece se matando. - Falei.
- Eu já falei para você parar de me levar na brincadeira, porra. - Ele gritou.
- Você é problemático. - Gritei de volta.
- Não, Tainá... Adjetivo errado para me caracterizar. Mas se você disser possessivo, eu até aceito. - Ele disse se aproximando novamente de mim. - E Fred... Bom, já era para ele estar morto há muito tempo. Ninguém me rouba e sai fazendo festa, parte daqueles 15 milhões foram conquistado com o meu suor, você sabe como é difícil pegar carregamentos hoje em dia? Os caras estão por todas as partes. Mas depois vem a negociação, e depois só felicidade. Ah papai. - Ele disse rindo, odiava o jeito que ele banalizava as coisas. - Mas vamos voltar ao rumo das coisas, eu sempre achei engraçado o jeito que você sabia de tudo. - Ele riu com aquele seu ar de idiota. - Estava sempre escutando a conversa dos outros, ou você acha que eu sou idiota?
- Acho que você é idiota. - Disse simples, limpando as lágrimas e quando dei-me por conta meu rosto estava ardendo por causa de um tapa que eu levava de Victor. Levei as mãos ao rosto, incrédula por ter apanhando daquele idiota. Fiquei o olhando e vi raiva em seus olhos.
- Eu nunca seria sua, seu filho da puta. - Gritei. - Nem se eu quisesse.
- Você não esta cooperando, porra. - Ele disse virando de costas para mim e se apoiando na mesa como se tivesse reprovado sua atitude.
- Você quer me fazer de cadelinha. Porque eu cooperaria?
- Para eu te ter viva, Tainá... Eu sou a pessoa mais impulsiva do mundo, quando as coisas não são do meu jeito eu não penso duas vezes, eu acabo logo com isso. Muitas vezes não é nem por vontade própria e sim por impulso, por isso que eu peço para você cooperar, e apenas me obedecer, apenas ser minha. Porra. - Ele disse passando as mãos no cabelo descabelando ainda mais, tentando manter a calma.
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Possesive - Tainactor
Fiksi Penggemar" Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. " - Victor Augusto E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso est...