Três dias depois.
- Nunca pensei que um dia você e aquele idiota teriam paz. Sério. Já estava na hora de vocês serem felizes um pouco. - Lari disse e eu ri. - Não estão mais brigando?
- Batemos o nosso recorde. - Falei. - E você e Bradoock?
- Estamos bem, voltamos. Mas eu ainda estou meio magoada com o que ele fez.
- Vão ficar de conversinha ou vão fazer as atividades? - A professora chamou a atenção.
- Essas garotas não calam a boca. - Ivy reclamou. - Eu quero me concentrar, que saco.
- Garota, você está mexendo em seu celular. - Revirei os olhos.
P.O.V. Victor Augusto
- Augusto? Aqui é o professor de Angel. - Aquele boiola me ligou.
- Qualé que deu, boi... hã... qual seu nome mesmo? - Perguntei.
- Brandon. - O cara disse simples. - Eu liguei para lhe dizer que sua filha está passando mal, ela vomitou duas vezes, eu aconselho você a pegá-la e leva-la em um médico, percebi que é uma pequena virose, mas mesmo assim a leve, para não se tornar algo grande. - Desliguei o celular na cara dele e saí correndo para pedir permissão para poder sair dessa porra, eu corria por aqueles corredores em direção da sala da diretoria, até que trombei em alguém.
- Puta que pariu. Não olha por onde... Tainá? - Ela estava parada em minha frente.
- Preciso ir ao banheiro. - Ela disse. - Qual o motivo da sua pressa?
- Angel, Brandon ligou e disse que ela vomitou, eu tenho que ir para lá o mais rápido possível.
- Nós temos. - Ela me corrigiu e eu ergui uma sobrancelha.
- Ah é? E como você vai sair?
- Peça sua permissão e me espere lá fora, eu farei tudo o mais rápido possível. - Ela disse segura e eu entrei como um furacão na sala daquela diretora.
- Senhor, Augusto. - Ela ajeitou a gola da camisa. - Precisa de algo?
- Sim, preciso sair, minha... minha filha está doente e eu tenho que pega-la na creche.
- Você tem uma filha? - Ela estranhou o fato. - Tão novo.
- É, acontece. - Tentei ser o mais educado possível. - Posso sair?
- Sim, claro. Melhoras para a sua filha. Deve ser tão linda quanto o pai. - Ela tentou fazer uma voz sensual, mas estava velha demais para isso, então a única coisa que aconteceu foi meu estômago ter embrulhado.
- Obrigado. - Saí rapidamente da sala e corri para o estacionamento onde estava meu carro, Tainá estava com a perna quebrada, então deduzi que ela não iria fazer nada rápido, mas mesmo assim, esperei, ela era unica que saberia o que fazer perante á essa situação.
P.O.V. Tainá Costa
- Ai. - Falei meio alto para chamar a atenção assim que eu entrei na sala. - Não estou me sentindo bem. - A professora olhou-me rapidamente achando que fosse algum efeito do acidente.
- Tudo bem, Tainá? - Ela perguntou.
- O que aconteceu, Tai? - Lari perguntou inocentemente.
- Aquelas dores de novo. - Falei.
- Você não quer ir até a enfermaria? - O professor perguntou.
- Lari, vamos comigo? - Ela assentiu rapidamente e nós saímos.
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Possesive - Tainactor
Fanfiction" Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. " - Victor Augusto E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso est...