- Eu não aguento mais essa tala, tira o mais rápido possível, doutor. - O médico riu enquanto eu implorava sentada naquela maca, eu estava louca para me ver livre daquilo.
- Calma, mocinha. O processo já vai começar, é algo bem simples.
- Tainá é ansiosa assim mesmo. - Meu pai se pronunciou.
Em seguida, um segundo médico entrou e fez o procedimento de tirar minha tala, em pouco tempo, eu podia sentir o vento em minha perna.
- Maravilha. - Falei sorridente, desce da maca e era estranho andar normalmente. - Porém, está fedendo. - Falei e todos riram. - Posso ir agora?
- Sim, senhora. - Um dos médicos sorriu. - Vamos pai? - Meu pai apenas assentiu, ultimamente ele andava estranho e grosso comigo, por qualquer motivo me xingava ou fazia algo que resultava em meu choro, já estava ficando tudo insuportável.
- Bom, hoje como eu vim com você aqui... - Meu pai disse enquanto nos encaminhávamos até o carro, eu parecia uma retardada dando pulinhos aproveitando a liberdade de minha perna. - Dá para você me ouvir? - Meu pai foi rude e eu entrei no carro.
- Fala. - Perdi meu humor.
- Então, como eu vim com você aqui hoje no horário de meu trabalho, vou ir para o escritório mais tarde hoje, então isso significa, que eu voltarei mais tarde e também significa que eu quero você em casa. - Fiquei quieta, pois hoje era o dia que Augusto me levaria para jantar.
- Ok. - Disse simples.
Chegamos em casa e a primeira coisa que eu fiz, foi subir as escadas correndo, eu sentia falta de fazer aquilo.
- E não pense que você vai ficar em casa, se arruma e eu te levarei para a escola. - Meu pai gritou cortando meu barato.
Me arrumei e em seguida eu estava pronta para entrar nos períodos da tarde, tudo o que eu não queria.
Meu pai me levou até a escola e eu fiz questão de pedir um carro novo, a resposta foi não, ele andava estranho ultimamente e me tratando como uma merda.
- Você parou de se encontrar com Augusto? - Ele tocou no assunto.
- Não foi isso que você ordenou há alguns meses atrás? - Fui meio rude.
- Exatamente. - Saí do carro e entrei na escola, peguei a autorização para poder entrar na sala e fui em direção a mesma.
- Minha perna voltou a funcionar. - Falei rindo para Lari enquanto eu sentava ao lado dela. - Onde está a professora? - Perguntei ao ver que todos estavam fazendo a maior bagunça na sala e a professora não se encontrava.
- Em algum lugar da vida. - Lari respondeu.
- Eu estava só esperando você chegar. - Ouvi a voz de Ivy e pus meus olhos nela.
- O que? - Arqueei as sobrancelhas.
- Isso mesmo que você ouviu. - Ela levantou-se e ficou de frente para a turma toda.
- Não estou te entendo, flor. - Minha voz tinha tom de sarcasmo.
- Ah sei lá, Tainázinha. - Ela me chamou por meu apelido apenas para implicar. - Só cansei de guardar segredo, sabe... Já faz uma semana que eu fiz aquela grande descoberta. - Ela estava falando de meu namoro com Augusto, a turma olhava sem entender.
- Já faz uma semana que você foi humilhada. - Acrescentei.
- Você que viu aquilo como humilhação. - Ela rebateu.
- Aposto que você também. - Pisquei para ela que me fuzilou com os olhos.
- Sabe, garotas... - Ela se direcionou a turma. - A maioria aqui, tirando os garotos claro, estavam loucos para saber quem é a namorada misteriosa do gostoso do Augusto. - Revirei os olhos, aquilo não me atingia nem um pouco. - Eu sei quem é.
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Possesive - Tainactor
Fiksi Penggemar" Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha. " - Victor Augusto E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso est...