Ara Frances, nunca imaginou possuir uma família e ainda mais uma tão grande quanto os Weasleys. Por conta de sua ex-tutora, a jovem punk não possuia o menor conhecimento sobre o mundo bruxo e sobre a sua história... Porém após o falecimento da mesma...
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**** - OK ENTÃO! - Me sentei na cadeira novamente e cruzei os braços. - Eu irei lhes contar sobre o meu passado até o dia em que eu tive uma parada cardíaca, após uma overdose, e morri! - Soltei os olhando.
"COMO?!" todos os quatro gritaram em surpresa.****
- Pois é! Vocês estão falando com uma sobrevivente agora! - Falei.
- Peraí... Você está nos dizendo que morreu?! - Tio Arthur perguntou horrorizado.
- Tecnicamente sim.
Confesso que pelas expressões de espanto que os quatro estavam fazendo, eu até estava me divertindo um pouco por contar essa história!
Mas eu sabia que esse alívio não iria durar por muito tempo...
- Por favor Ara... Nos explique direito essa história! - Remus pediu, sentando-se em minha frente e segurando minhas mãos.
E naquele momento comecei a sentir o peso do que eu estava prestes a revelar...
E a ficha caiu...
- E-Eu não sei s-se consigo f-falar... - Falei com a voz trêmula respirando fundo.
Maldita hora em que eu fui abrir a boca!
- Você consegue fi... Filha! - Sirius falou confiante provavelmente por me referir assim e, em seguida agaxou-se em meu lado e segurou também minhas mãos.
- M-Mas é sério... E-Eu não sei se consigo...
- Estamos aqui do seu lado meu amor... - Tia Molly falou com um sorriso... Um sorriso triste.
- Mas se você quiser, temos uma penseira aqui! - Tio Arthur sugeriu tentando miseravelmente parecer animado. - No caso é um objeto que nos faz rever nossas ou outras memórias, com mais detalhes e em terceira pessoa...
E naquele momento a dúvida se fez presente... Eu não sabia o que era pior: ou relembrar de tudo aquilo e me sentir mal ou fazer ambos assistirem tudo aquilo de camarote!
- E-Eu não sei....
- Você não precisa ir conosco! Vamos ver sozinhos e...
- Okay! - Interrompi Sirius. - Vocês podem usar essa tal de penseira...- Falei desejando fortemente que eu não me arrependesse depois...
(...)
Rapidamente meus tios pegaram uma espécie de bacia e então após terem "capturado" aquela merda de memória, a despejaram ali.
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