Cap 41

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Alana Pov's

_Tudo que vem de você é mentira!

Ela esbravejou ainda com a arma apontada para ele, que apenas se mantinha na minha frente, querendo me proteger, assim como ele disse que faria, antes de me abandonar.

_Não! Eu só falo a verdade, somente a verdade, bem...talvez._(Ele sorri de lado, com todo seu ar de deboche, pois ele nunca gostava de sair por baixo, por mais que estivesse em perigo)._E antes que você fale mais alguma coisa, saiba que eu matei seu irmão, pelo fato dele ter abusado sexualmente, de uma garota, dentro da minha casa._(O nojo que ele aparentava sentir, estava tão estampado no seu tom de voz, que era impossível de não perceber, o que deixava bem claro, que ele não estava mentindo).

_MENTIRA! Ele me amava!_(Ela destravou a arma, e botou o dedo por cima do gatilho, provavelmente já fervendo de raiva).

_Não seja estúpida Yasmin! Ele te usava, era diferente._(Ele cruza os braços, e deixa sua postura erguida, pois suas palavras duras, não poderiam passar, sem um dos seus famosos gestos de despreso).

Olhei pra trás escutando o som de passos correndo, se aproximando rapidamente, era Asael, um alívio imensos me tomou, até o gatilho ser puxado, e o tiro acertar a pessoa que estava na minha frente, meu coração se acelerou instantâneamente.

O corpo dele caio em cima de mim, e o mesmo sangrava descontroladamente, irmão dele ficou furioso, e foi na direção de Yasmin sem exitar, logo a derrubando no chão.

Balancei a cabeça negativamente, enquanto sentia os músculos do meu rosto tremer, e as lágrimas começarem a surgir, ele estava me olhando intensamente, com um belo sorriso no rosto, o que me fez sentir o vazio reaparecer, com mais força, como uma bola de demolição, acertando algo grande e pesado.

_Anjo..._(Sua voz saio tão fraca, eu quase não consegui ouvir, ainda com o coração apertado, eu o encarei).

_Oi Azrael?_(Apertei levemente sua mão, tentando parar de tremer, pois eu estava depois de tanto tempo, com medo, pois seria uma nova perda).

_M-me perdoa, por favor._(E lá estava ele, a beira de sua morte, pedindo perdão, mesmo com tudo o que ele fez, o que ele só queria era que eu o perdoasse).

_Eu te perdoou._(Começei a chorar ao perceber que ele já havia fechado os olhos, e estava frio)._Você está perdoado Azrael, meu anjo caído.

Meu choro foi Interrompido quando, alguém agarrou o meu pescoço, me forçando a levantar, olhei pra ele que estava completamente irritado, e cego de ódio.

_Foi por culpa sua que ele morreu!_(Falou ele me sacudindo, não pude fazer nada a não ser, segurar o seu pulso e tentar fazer ele largar, o que foi inútil)._Maldita!

_Me mata então, eu já perdi a todos mesmo!_(Digo irritada, pensando o quanto isso tudo foi uma perda de tempo, porém se eu vou sair viva ou não, já não muda nada).

Asael me joga pra longe dele, e fecha os punhos, e sem olhar pro meu rosto, ele me manda sair da vista dele, olho para a direção onde estava Yasmin, e vejo ela caída no chão, com o pescoço quebrado.

_Meu irmão falou desde o início, pra não tocar em você, então não vou fazer nada._(Ele direciona seu olhar para mim novamente, e engole seco, e volta a falar)._Só some da minha vista, e não conte pra ninguém, o que houve aqui.

Apenas virei as costas, e segui pelo mesmo caminho, que ele veio, e depois de uns minutos andando cansada, eu finalmente chego na pista, logo indo direto para a minha casa, não irei esquecer o que aconteceu, mas vou fingir que nunca o conheci, será o melhor pra mim, e assim irei embora dessa cidade, e nunca mais voltarei.

Horas depois...

Alice Pov's

Não tem como eu estar mais satisfeita, eu cumpro tudo que falo, e agora eu posso dormir tranquilamente, pois o amor da minha vida, não vai ficar com mais ninguém.

Desligo o meu computador, e vou até a minha cama, e me deito nela calmamente, ponho a mão debaixo do travesseiro, e pego uma camisa masculina, cujo o cheiro, eu reconheço muito bem, pois pra mim é único.

Como eu já havia trancado a porta, eu retiro a minha calcinha, e jogo no chão, e levo minha mão até a minha vagina, e começo a me tocar, enquanto sinto o cheiro da camisa dele, me contorcia devagar enquanto eu pensava, nas várias loucuras sexuais que nois fizemos.

Longos minutos depois, meu corpo não aguentar mais, e eu gozo sentindo meus músculos relaxarem, por poucos segundos, logo eu me levanto, e vou tomar um banho, pra poder eu ir dormir, e na paz.

Continua...

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora