| | Capítulo 3 | |

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Ps: Antes de começarem a ler. Só quero avisar que, o Azrael e Asael, são esses que tão na capa do capítulo. Dá até pra saber quem é quem, né?
Bom, era só isso.
Boa leitura.
~×~×~

Azrael Pov's

Já inquieto em cima da cama, me viro pra lá e pra cá. Eu até tentei tapar a cabeça com a merda do travesseiro, mas nem assim, abafava a voz do meu irmão, me gritando do outro lado da porta. Ele é muito irritante.

— VAI, LEVANTA MERDA! — Diz ele aos berros, enquanto batia na porta fora de controle.

— Não faz isso Asael, ele falou ontem que tava com aquilo atacando. — Escuto a voz do Gabriel se pronunciar, fazendo meu irmão para por um segundo. — E se ele perder o controle?

— Simples, você corre, e eu e ele cai na porrada. — Diz ele, parecendo o óbvio, voltando ao seus gritos. — Agora se me der licença... OH PORRA, LEVANTA!

Desisto, e levanto sem paciência. Coloco uma bermuda,  e vou até a porta com presa, abrindo a mesma, grudando minhas mãos no pescoço do meu irmão. Sem pensar duas vezes ele faz o mesmo. Ambos ficam naquele cabo de guerra, de puxa e aperta, porém, os dois riam como loucos sedentos.

— Vocês dois. Parem por favor! — Diz Gabriel tentando nos separar. Claro, que foi totalmente inútil.

— Não se mete! — Dizemos em sincronia, vendo o mesmo ser empurrado para o outro lado do corredor.

Ele se afasta mais, sabendo que não adiantaria de nada, ele tentar fazer algo. Afinal, ele é apenas alguém que nunca, vai entender nossa maneira de diversão.
Assim que ambos tavam quase sem ar, nós soltamos aos risos. O que era estranho pra Gabriel, que nunca se acostumou com isso.

— Você dorme pra caramba, seu preguiçoso. — Diz ele saindo, e indo na direção da cozinha.

— E que horas são por acaso, senhor do tempo? — Pergunto com deboche, seguindo o mesmo.

— Sete da manhã.

Encaro ele franzindo a testa...

— Ah para de graça Asael! Você só tá acordado essa hora, por que você acabou de chegar. — Digo apontando pra sua mochila, que estava jogada em cima do sofá.

— Poisé, azar né. — Diz ele dando os ombros, com sua cara tediosa.

Ele vai colocando o café pra ele, enquanto eu volto pra o meu quarto. Entro no banheiro,  escovo os dentes e lavo o rosto. Termino, coloco uma camisa cinza sem mangas, e um casaco moletom preto, coloco uma toca preta e volto para a cozinha.

— E aí. — Digo me sentando na cadeira, já pegando um pão. — Como foi a volta?

— Tediosa, porém como você sabe né. — Diz sorrindo sacanamente. — Eu consegui me divertir duas vezes.

— Sortudo. — Digo dando uma mordida no pão, e tomando um gole de café. — Nem me divertir eu consegui.

— Claro! Você nem se esforça. — Ele rola os olhos.

— É, mas tanto faz. Não pretendo voltar pra lá, nem tão cedo. — Dou  de ombros.

— É eu sei, mas, que história é essa que você tá atacado, hem? — Ele me encara sério, enquanto me cutuca com o cotovelo

Encaro Gabriel sério, o mesmo perceber e tenta disfarçar o nervosismo, mas ele fracassa miseravelmente.

— Poise, tá atacando de novo. — Volto a encarar meu irmão. —  Por isso eu vou precisar daqueles remédios. Por acaso você tem?

Demônio não, sociopata. - {REVISANDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora