Evan: Ei, temos que ir, percorreremos um longo caminho. Bom dia Rosen, bom dia Purrachd.- O moreno dizia em um tom um tanto alto para acordar os irmãos sem ter que toca-los.
Purrachd: Ei! Não pode chamar minha irmã assim! Eu á dei este apelido e apenas eu posso chama-lá assim!- O garotinho se sente deveras ofendido.
Aanya: Não é culpa dele, e não seja tão arrogante com ele. Na verdade, pode me chamar de Aanya.
Evan: Isso é... uau, os pais de vocês são bem criativos não é?
Aanya: Herdaram a dádiva de meus avós.
Evan: Bom, agora vão se trocar enquanto eu preparo o café.- Seu tom de descontração muda drasticamente para um tom melancólico e mandão. Observando tudo aquilo Purrachd se sente confuso, até se lembrar de um diálogo que teve com sua mãe.
Purrachd: Ele é "minstável" igual a mamãe.- Comete erros em sua fala e ri.
Aanya: Não é "minstável" e sim instável, mas sim, eles são muito parecidos.- Junta sua risada com a do irmão.✧✫✧❁✧✫✧
O grupo já tinha feito uma longa caminhada, que, se o pequeno ruivo não estivesse presente, seria um completo silêncio. "Por que não podemos ir á cavalo ou chamar uma carroça?","Por que vocês têm arco e flechas? Eu quero também.","Por quanto tempo ainda iremos andar? Estou cansado.","Evan você é forte, pode me carregar?". As perguntas pareciam intermináveis e suspeito de que, caso Rose não tivesse inventado uma brincadeira para ele - fazer-lo contar todas as flores que visse e quando reencontrarem seus pais, o garotinho pedir a quantidade em moedas - Ele continuara com as perguntas. Tirando isso, a longa caminhada estava tranquila, quando se ouvira uma conversa de uma língua que nenhum dos presentes ali já teriam ouvido sobre. Cercados de curiosidade, tirando Evan já que ele conhecera muito bem tal língua, os irmão seguem mais á frente - com a arma em mãos - para descobrirem quem tanto falava. Chegando um pouco mais perto se viu pessoas de pele morena, desenhos pelo corpo e um tipo de chapéu estranho feito com penas e folhas, eram nativos, caso ainda não tenha entendido.
Purrachd: Quem são eles?- Antes mesmo que Aanya pudesse responder Evan se pronuncia.
Evan: Não se preocupe, são amigos, a não ser se sua irmã se sinta mais confortável que fique preocupado e vá para perto dela.- Um ponto de interrogação se formou nos cabelos vermelhos e encaracolados do menino, embora não fosse visível e apenas sentido pelo mesmo. "Por que deveria ter medo deles?","Por que deveria ficar perto de minha irmã?". O garoto estava realmente confuso. -Bom, nós vamos indo.- O moreno volta a falar. Segundos depois Aanya percebe o qual preconceituosa e volta atrás.
Aanya: Oi, não sei se entendem o que eu digo mas... mas...- Respira profundamente e dispara suas palavras.- Não estaria viva agora se não tivessem me salvado e mesmo assim chamei- os de pagões e pagãs pelas costas. Estarão certos se não quiserem me perdoar, entretanto, eu precisava saber que eu me arrependi e pedi perdão.
Nativo: Não se preocupe querida, você não foi a primeira, e infelizmente não será a última. Agora vá, parece que tem uma longa caminhada pela frente.Ela se despedir e voltou para seus amigos, o mais novo perguntou o porquê de tudo aquilo porém ela não quis falar sobre e mesmo depois daquele belo discurso vindo do coração Evan ainda mantinha a cara fechada e não dirigiu nenhuma palavra á garota.
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Era crepúsculo, as árvores tinham uma aparência instável, havia uma grande ruína do que antes fora um castelo e corpos de pessoas que antes eram completamente fiéis aos monarcas e viviam em harmonia com seus vizinhos. Com pavor nos olhos Lohan observa a situação quando percebe uma movimentação á leste.
Lohan: Quem está aí?- A voz do garoto estava trêmula.
Stefan: Quanto tempo, senti falta de falar com você... filho.- Caminhava até o mais novo abrindo os braços.
Lohan: NÃO ENCOSTE EM MIM, NÃO ENCOSTE EM MIM.- Ele usara todas suas forças restantes para gritar.
Stefan: Se acalme, entendo que não queira falar com seu velho pai... mas não quer saber como isso aconteceu?- Visto que Lohan não se manifestou ele acrescenta- Se a resposta for sim, saiba que eu também estou tentando descobrir, caso seja não... acontece. Me diga, por que nunca mais sonhou comigo?
Lohan: Estou sonhando agora.
Stefan: Você se acha esperto garoto, acho que sinto falta de quando você me obedecia.
Lohan: É MESMO? ENTÃO VOLTE NO TEMPO E DIGA PARA AQUELE GAROTO QUE SÓ PRECISAVA APENAS DE AMIGOS E UM ABRAÇO...- Ele abaixa o volume gradualmente -... diga á ele, que a garota por quem ele tanto deseja rever não deseja o mesmo...- Lágrimas começam a cair por suas bochechas -... diga que o cavalo no qual ele sonha para cavalgar por onde quiser, não pode leva- lo para onde não há sofrimento que é para onde, sua versão mais velha, mais precisa ir. E diga também que tudo o que o idiota de seu pai o ensina dia após dia não vai valer a pena em somente 3 anos.- O príncipe chorava desesperadamente.
Stefan: Me poupe, ainda essa obsessão pela ruiva?
Lohan: Não dei permissão para falar dela.
Stefan: Então ela é sua?- Ri.
Lohan: CALE A BOCA.- Ele é puxado pelo colarinho de sua rica veste e bem próximo ao seu rosto o pai diz.
Stefan: Não grite com o seu pai.- Desta forma, Lohan recebe um soco que é o que o faz acordar na enfermaria de sua casa.Preso em suas piores lembranças Lohan seguia desmaiado na enfermaria real. Você pode odiar -lo o quanto desejar (como eu) mas não pode negar de que ninguém merecera uma criação paterna como a que o pequeno príncipe tivera. Não podendo escolher seus amigos e não tendo nenhum verdadeiro, sendo obrigado a treinar durante horas sem mesmo descansar e ainda tinha de estudar oito horas seguidas, todos os dias. Não tinha tempo para atividades infantis como brincar com quem deseja, fazer desenhos abstratos sem querer. Porém, esquecendo toda a vida desaventurada do loiro ele finalmente acordara.
Joalene: Ó querido. Estive tão preocupada.
Lohan: On- onde... onde ela está?
Joalene: Sinceramente ela quase o matou, é esse tipo de gente que quer que governe junto a você?
Lohan: Quero vingança... apenas isso.
Joalene: Sabe que não podemos matar quem desejamos!
Lohan: Ela tentou assassinar ao príncipe, é um grande motivo.
Joalene: E como pretende fazer?- Após tal pergunta Lohan olha de relance para a janela que guardava a uma bela vista, um belo campo com matas verdes e uma antiga antiga espécie de poste que outra hora havia uma corda que era usada para punir os fora da lei.
Lohan: Fogo.✧✫✧❁✧✫✧
- MÃOS PARA O ALTO, MÃOS PARA O ALTO AGORA!- Aanya tenta atirar com seu arco e flecha mas foi impedida por Evan que puxara Purrachd para trás. - VAMOS LÁ, DEIXEM AS ARMAS. MÃOS PARA TRÁS OS TRÊS.- Dito isso, todos são amarrados pelas mãos em um dos cavalos branco de crina resplandecente loira em fila.
Andaram por horas e horas. Andaram por horas e horas... andaram por horas e horas. É assim que se sentiam quando repetidamente viam as mesmas árvores enquanto imaginavam as horríveis coisas que poderia-os acontecer.
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Rose...
General Fiction⚠️Abuso, assédio, agressão física e verbal, cárcere privado, tortura, envenenamento, queimada de pessoas⚠️ Um príncipe que se acha a última bolacha do pacote, uma bela moça com gênio forte, um ex escravo sarcástico e piadista, uma rainha com pass...