Capítulo 7-

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Joalene:... É bom saber que todos aqui vingaram assistir os últimos momentos desta rata rabugenta, alguém quer falar alguma coisa?- Nathalye levanta a mão.- Venha querida.
Nathalye: Bom, boa noite á todos primeiramente, eu serei objetiva... Eu simplesmente não consigo acreditar que esta garota atirou dolosamente contra o príncipe Lohan.
Joalene: Talvez não tenha lido o jornal desta manhã.
Nathalye: Eu li, e lá não estava presente o motivo pelo ato da garota. Eu mais do que qualquer um aqui conheço essa garota, eu a lecionei durante quinze anos, e além disso sou amiga de seus parentes á longa data, e todos são pessoas bondosas, nunca machucaram ninguém, nun-
Joalene: Então ela foi a primeira.
Nathalye: Não, não, não, não vocês realmente concordam e acreditam nisso? Evan, ela foi a primeira e única amiga que seu filho tivera, Natanael, ela sempre levava bolos feitos por ela mesma em seus aniversários, Júlia, ó se Deus não tivesse mandado esta garota para o lugar certo na hora certa você certamente estaria em uma cova agora, Ev-
Joalene: JÁ CHEGA! TIREM ELA DAQUI E BOTEM ACENDER O FOGO PARA ESSA CIDADÃ PROBLEMÁTICA IR PARA ONDE É O SEU LUGAR.- Foi quando diversas flechas são miradas diretamente aos soldados, em seus pontos mais frágeis, dois cavalos acompanhados de um senhor e uma dama surgem também, aumentando o número de flechas lançadas. Observando tudo aquilo, a rainha por si própria acende a fogueira, porém, mal sabia ela que seu filho soltara a vítima das cordas que a prendiam e só esperava o momento certo para deixa-la ir, enquanto o povo corria apavorado, até que todo o terreno estivesse vazio.
Lohan: Vá.- Lohan dissera com tristeza em seu peito, já que nunca mais veria os brilhantes par de olhos da cacheada. Comovida pela situação e tentando trazer um pouco de luz para a vida do rapaz ela diz:
Aanya: Venha comigo.- E então entrelaça suas mãos.
Lohan: Eu não posso- Lágrimas começam a surgir- agora vá, sua família espera por você.- Sabendo que este pudera ser o dia mais triste na vida infeliz e desamarnica do loiro, ela sem pensar duas vezes segura o rosto do príncipe e aproxima seus lábios de forma intensa e profunda, Lohan a puxa pela cintura delicadamente e intensifica ainda mais o beijo que era suave e delicado, ao mesmo tempo que era brutal e selvagem. A falta de ar chega em ambos, de tal modo, eles se separam trocam olhares pela última vez e Aanya parte até o cavalo que seu pai estava, sendo puxada e logo após o cavalo inicia sua corrida.
Ryan: Podemos falar sobre o que aconteceu ali?
Purrachd: O que aconteceu?
Kawica: Podemos falar do porquê vocês demoraram tanto? Nem É tão longe, Evan eu confiei em você, você disse que veríamos nossos filhos de novo em 1 dia!
Evan: Eu não disse isso não madame.
Kawica: Eu imaginei... Mas agora pare de me chamar de madame! Não sou essas medidas riquinhas não. Aanya querida o que é isso no seu braço?
Purrachd: Ela caiu.- Adianta.
Aanya: Onde vamos ficar? Já arrumaram uma casa?
Ryan: Uma senho-
Kawica: Uma moça com o coração extremamente bom nos convidou para morar com ela em sua mansão, seu nome é Letícia mas chame-a de senhora, senhora Letícia, ou talvez Lady, você decide. Evan, você irá morar com a gente também, se desejar.
Evan: Eu agradeço, porém continuarei com vocês por apenas uma noite.
Kawica: Isso é uma pena! Todos nós sentiremos muito vossa falta, e nós agradecemos por tudo que fizera por nossa família.
Evan: Eu não sou um monstro.- Brinca.
Kawica: E está longe disso.
Purrachd: Evan é um herói! Ele tem uma ótima pontaria e é muito forte.
Ryan: Eu também posso ser um herói...
Kawica: Filha está tão calada... Você está bem?- Faz a pergunta ignorando a fala de seu marido, ex-marido, companheiro de viagem... realmente não sei qual é a relação dos dois neste momento.
Ryan: Depois de todo aquele agarradeiro...
Aanya: Pai! Para com isso, se não sabe porque eu o fiz não faz piada!
Kawica: Filha, tenho certeza que seu pai não falou por mal, apenas estamos estranhando, você sempre foi tão falante...
Aanya: Acho que tenho o direito de me manter calado agora, eu quase morri não é?
Kawica: Isso não foi nossa culpa querida, também ficamos extremamente aflitos.
Ryan: Mas não estava desse jeito quando foi beijar o príncipe.
Kawica: Ryan! O que está acontecendo com você hoje? Não percebe que a garota precisa de um tempo para pensar? Ó Evan é uma pena que esteja vendo isto.
Evan: Não se preocupe ma- Kawica, na minha família havia discussões todos os dias.
Kawica: É mesmo? Por que não nos fala mais de sua família? Adoraríamos saber suas origens.
Evan: Não é family de sangue sabe... minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos, e já meu pai... prefiro pensar que ele não existiu.
Kawica: Sentimos muito que essas coisas ruins tenham acontecido com uma pessoa tão boa quanto você, Evan, às vezes coisas boas surgem em ambientes ruins, umas delas se corrompem, deixando sua bondade, e outras se mantém doces. Entretudo, não existe muitas diferenças entre a que se corrompe e a que não, a que se corrompe um dia vai lembrar de seu passado e sentirá vergonha do que é hoje, além dos problemas adicionais, já a que não se corrompe tem sua bondade testada diversas e diversas vezes.
Evan: Tudo isso que você disse é tão aterrorizante, mas é tudo verdade. É uma moça muito sábia Kawica.
Kawica: Não sou mais uma moça, infelizmente, porém, modéstia à parte, sim, sou muito sábia.- Ri.

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Evan: Mamãe? Mamãe!- O pequeno Evan gritava desesperado.
Nala: Se esconda querido, está tudo bem.
Evan: Mamãe!
Nala: Vá!- Logo após um homem de aparência bastante rica, cabelos loiros, olhos verdes, e uma adaga em sua mão.
- Você já me trouxe problemas demais.- O homem diz empurrando a mãe de Evan contra uma árvore.- Enganou-me com tuas chantagens e tivemos um pecado, como você. Um ser sem alma e nem menos direitos.
Nala: NÃO FALE ASSIM DO MEU FILHO, SE VOCÊ NÃO CUMPRE SEU DEVER COMO PAI, AMA-LO, EU O AMO.- Essas foram suas últimas palavras, quando ela terminara a frase o homem á sua frente crava a adaga em seu peito, depois em seu abdômen, e assim por diante... O mais triste é que... Evan presenciou toda esta cena, mas antes que o assassino desse o último corte ele havia fugido para dentro da floresta.
Imani: Por que o garoto está assim? Venha cuidarei de você.- Diz uma bela indígena.

   Depois daquele dia Evan criou um trauma dentro de si, no qual ele não mostrava para ninguém, nem mesmo para Imani que ele considerava sua segunda mãe e que havia cuidado dele por tanto tempo e o amava como um filho, já que não podia ter um próprio, para ele, ela era a própria personificação de fé, já que mesmo tendo uma vida difícil era difícil ve-la sem um sorriso no rosto. Aos dezenove anos, quase vinte, Evan tentou buscar por justiça, causando um grande alvoroço, porém teve a triste, ou feliz notícia de que aquele que havia matado sua mãe já teria perecido anos atrás. Porém, como ele causara um grande alvoroço, foi preso.

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⏰ Última atualização: Apr 04, 2021 ⏰

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