Rose...

Capítulo 6- "Confie em mim"

Lohan: Bela tala não é? Você me proporcionou esta bela veste extra.
Aanya: Por que não pode simplesmente me esquecer?
Lohan: Isso é muito mais profundo do que pensa querida.- Acaricia sua bochecha.- Eu estou há muito tempo procurando palavras para dar- lhe uma triste de notícia de um jeito mais leve, porém não obtive sucesso...
Aanya: Aconteceu algo com meus pais?- Ela estava aflita.
Lohan: Não.
Aanya: Ora! Então diga logo.
Lohan: Você vai morrer.
Aanya: Que?
Lohan: Na lei número duzentos e cinquenta e seis diz o seguinte: Quem cometer, ou tentar cometer, alguma barbaridade contra mim ou meus familiares deve sofrer a pena de morte.
Aanya: Pode me dar um tempo?

Assim que Lohan deixa o pequeno quarto no qual a única fonte de energia seria uma vela que já havia derretido grande parte de seu entorno Rose cai no completo desespero, imaginando se realmente houvera uma forma de escapar de seus pensamentos, com sua vista embaçada que piorava tudo causando até mesmo alucinações.

Aanya: Por que? Por que está fazendo isso comigo? Não pode me deixar em paz?- Desmorona suas palavras com a voz completamente ondulada quando o príncipe de cabelos loiros voltara ao ambiente.
Lohan: Seu irmão e aquele negro nojento estão livres, e receberam uma taxa em dinheiro para que possam sobreviver.
Aanya: Como vou saber que depois de estar nos céus não irá matar todos que eu amo?
Lohan: Confie em mim.
Aanya: E por que deveria?
Lohan: Por que, como futuro rei, eu cumpro com minhas promessas.
Aanya: E quando você prometeu?
Lohan: Agora.

Não sou capaz de descrever o quão desesperada e sedenta por um milagre Rosengely estava, ela se sentia em um pequeno pedaço de lã, que cada vez mais era cortado em pequenos pedaços, diminuindo o espaço que teria para fugir... até ela ser cortada

Aanya: Quanto será?
Lohan: Hoje, meia noite... e você terá plateia.

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Purrachd: Para onde levaram a Rosen?
Evan: Eu não sei, mas não se preocupe veremos ela hoje a noite.

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Lohan escrevia uma carta, na qual dizia:

Voltem. Preciso de vocês, querem me matar. Fugiremos para o local mais longe possível, onde viveremos até perecer. Querem matar a mim, a vocês e até mesmo á Evan, e ainda não entendo o porquê. Tenho ajuda para sobreviver a esta noite, mesmo que ainda não esteja claro ou confirmado. Peço que venham rápido, uma simples mudança comportamental pode me matar. Procure por uma multidão cheia de tochas e incredulidade, estarei ao centro e no ponto mais alto cercada de guardas e o príncipe, o qual só está fazendo isso para poder se livrar de seus mais perturbantes e traumáticos pensamentos e pesadelos. Voltem.

-Aanya Rosengely, sua filha.

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Evan: Ó Vossa Alteza desculpe me incomodar- te, mas venho falar em nome de toda uma aldeia, já está difícil produzir meus pães, Nathalye disse que suas amoras apodrecem antes mesmo de ficarem maduras, as carnes de Ryan eram as principais no trabalho do Natanael, sinceramente... ainda não consigo acreditar do motivo dele ter ido embora e-
Joalene: Já pensou na possibilidade de que se você não entende é porque realmente não lhe interessa?
Evan: Me desculpe VoSSa Alteza, digo isso pois ele era meu ami-
Joalene: Já perdi muitos amigos e estou vivinha, então eu agradeceria muito se você fosse objetivo.
Evan: O povo não consegue mais pagar vossos impostos, tive que aumentar o preço dos meus produtos para conseguir pagar, e não só apenas eu... havia muito tempo que não via pessoas passando fome, e me partiu o coração quando vi que quem passava era o meu vizinho e sua família.
Joalene: Infelizmente a família real e seus aliados também têm necessidades Evan. E esse dinheiro é também usado para melhorias na aldeia, deveria saber disso agora retire- se.
Evan: Minha rainha por favor, eu lhe imploro-
Joalene: Levem- no.

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3 anos atrás...

Aanya: MÃE! Mãe! Eu beijei!
Kawica: Me conte tudo querida.
Aanya: Foi com Leonard, o filho do padeiro Evan. Ele foi tão carinhoso...
Kawica: Por que não o convida para jantar aqui? Eu e seu pai adoraríamos conhecê- lo.

O amor adolescente não durou muito... primeiramente pelo fato que um mês depois o garoto teve de se mudar para a França, e se durasse, Aanya veria que Leonard não era a melhor pessoa do mundo.

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Kawica: Senhora Letícia, recebemos uma carta de nossa filha na qual ela pede socorro, ela tem acompanhantes, nosso outro filho Purrachd, e seu amigo Evan.
Ryan: Ele é negro.
Letícia: Isso deveria ser um problema Ryan? Bom, pode trazê- los, mas só se forem tão adoráveis quanto vocês.
Kawica: Muito obrigada, voltaremos pela manhã.
Ryan: Perto do almoço.

Letícia já era uma uma senhora na margem de seus sessenta anos, tinha uma grande casa e poderia sustentar dez famílias sem dificuldade nenhuma. Ela havia encontrado ambos debaixo da ponte, gelados e á beira da febre, na hora os acordou e os convidou para morar com ela, já que a mulher com quem tinha morado por anos, sua antiga amiga Marie, havia morrido por motivos desconhecidos fazia dois anos.

Kawica: Qual o seu problema? Evan faz parte de nossas vidas agora! É um amigo da família, e creio que gosta de nossa filha, o olhar dele e o cuidado com ela revelam, e seu tom de pele não o faz menos pessoa! Não foi com esse Ryan que eu me casei!
Ryan: Então peça divórcio, e vamos ver se algum juiz levará a sério.
Kawica: Está me humilhando pelo meu sexo? Não pensei que fosse tão baixo! Assim que toda essa situação passar, não pense que eu ficarei ao seu lado.- Nenhuma palavra mais foi dita e eles continuam cavalgando.

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As folhas das árvores, iluminadas pela luz do liar, balançavam delicadamente pelo vento e presenciavam a obscura cena de um bela garota, presa em um poste, rodeada por lenha em cima de uma elevação natural do terreno enquanto a população chegava ficando ao redor e observando a imagem com pesar. Soldados juntaram- se entre a platéia e a pobre garota. Tudo parecia assustador (e realmente era) porém ver o rosto de seu amigo, segurando no colo seu irmão que abre um sorriso adorável quando á vê, a sensação passa pois ela sabia que seu irmão á veria morrer, seria um trauma na vida do garoto.

Aanya: LEVE- O EMBORA EVAN! POR FAVOR, LEVE- O.- Evan observava a garota gritar enquanto tentava se desprender segurando as lágrimas. O príncipe chegara ao local e sem dirigir uma palavra ao público se posiciona atrás de Aanya.
Lohan: Mesmo que não se lembre daqueles dias no jardim, eu me lembro e desejo voltar a esse tempo. Meu pai descobriu, e proibiu- me dê ver te novamente, eu fiz de tudo para tentar evitar, fiz de tudo para te ver de novo, sempre sem sucesso. Fiz então minha missão de vida, encontrar com você, mesmo que seja apenas para perguntar as horas. Entretanto, minha jovem mente inocente foi corrompida, eu queria que isso não tivesse acontecido, porque então, você estaria vivendo normalmente, sem a minha interferência.- Ele sussurrava no ouvido da garota enquanto deixara lágrimas escaparem, aumentaram seu fluxo nas últimas frases, a rainha fazia um discurso sobre como Rosen deveria morrer o mais cedo possível.- Eu fiz, um acordo com Evan, e mandei uma carta para seus pais fingindo ser você, você não vai morrer, porém prometa- me que nunca mais voltará aqui. Mesmo que esteja sedento e preciso de seu amor, não posso te forçar... não quero ser igual á ele. Mas não me dê todos os créditos por esta bondade, fui influenciado...
Aanya: Está falando a verdade?
Lohan: Confie em mim, pela última vez.