sem tempo irmao.

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A própria existência se tornou corrida.
corrida no peito.
bem como formiga sozinha, cheia de uma folha, carregada na sua pequena cabeça cheia de despensares
busca a fila.
zonza corria a formiga corrida.
e existia eu, como a formiga.
tornou-se, a existência,
corrida contra o ponteiro,
de terno, onipresente, juiz e adversário, muito como
"A política brasileira"!.
tornou-se
ausência de si.
Para caber nessa corrida toda que tornou-se.
E agora se diz é assim:
corro logo existo.

-correndo do medo da desexistência,  ou, em busca do que os olhos veem e o coração não sente, ou, somos todos formigas.
pode escolher o título é um despoema interativo.

Amor tem mais que quatro letrasOnde histórias criam vida. Descubra agora