Capítulo 1 - O pedido.

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Alerta de HOT, se você não curte esse tipo de conteúdo sugiro que não leia ou pule o trecho. Sei que é cedo, mas esse spin off é curto e bem rápido. Haverá uma marcação com *** no inicio e final do hot caso queira pular. É o meu primeiro hot e não sei se tá muito bom, enfim. Espero que gostem. 💕💕💕💕

Lembra do voto e boa leitura

1 de setembro de 1977

Emília Selwyn

Sentei sozinha numa das cabines do trem tentando ignorar todos a minha volta. O clima de volta as aulas com pessoas abraçando a família só me deixava amargurada sabendo que não poderia abraçar meus pais nunca mais.

Morreram a dois meses me deixando órfã, aparentemente algum seguidor de você-sabe-quem tinha questões com meus pais e eu fiquei sozinha no mundo. A última Selwyn, deprimida e sem ninguém com quem contar. A porta da cabine foi aberta de forma rude.

- Então você está aí – Sirius Black entrou com seu charme que fazia qualquer calcinha ser destruída – imagino o seu alivio em me ver, não podia te deixar morrer de saudades.

- Ainda bem que estamos sozinhos, não tem espaço para outra pessoa. Seu ego ocupou todas os lugares.

- Oh baby, já estamos nas preliminares? Achei que preferiria os sofás do salão comunal depois que todos forem dormir, ou algum armário de vassoura – ele sentou do meu lado puxando a varinha e trancando a porta – ou a torre de astronomia, sei o quanto gosta que eu te foda embaixo das estrelas.

- Eu gosto de ver estrelas.

- Eu posso te mostrar algumas, aqui e agora – ele começou a beijar meu ombro e fui me deixando levar, foi quando tocou na minha correntinha que lembrei dos meus pais o afastando.

- Acho que não to no clima.

- Fala comigo, que carinha é essa?

- Não quero te incomodar com isso.

- Eu não namoro só para ter sexo fixo Emilia, afinal se quisesse só sexo metade de Hogwarts pularia na minha cama sem pensar duas vezes – dei um tapa no braço dele – e nem to falando só da parte feminina viu?!

- Porque eu aceitei te namorar mesmo?

- Eu não sei, uma forma de rebelar pros seus pais? Seu pai nunca foi meu fã. Pais geralmente não gostam de mim – deitou a cabeça no meu colo – me conta vai. Fazendo cafuné por favor.

- Eu estou com medo. Da guerra, de acontecer comigo o que aconteceu com meus pais, de ficar sozinha – comecei a chorar e ele me abraçou.

- Você me tem.

- É nosso ultimo ano Almofadinhas, você pode simplesmente me largar depois que acabar e eu vou estar sozinha.

- Estou muito ofendido agora, como pode me dizer isso Emi? Eu amo você – era a primeira vez que ele me dizia aquilo.

- Desculpe não ouvi direito. Você o que?

- Estou ofendido – se fez de desentendido.

- Não, a outra parte – ele respirou fundo segurando minhas mãos.

- Eu te amo e não é de hoje, eu nunca quis só uma aventura do seu lado ou algo com prazo de validade, não consigo imaginar minha vida sem você. Não precisa ter medo porque vou te proteger e estar do seu lado te amando ate o ultimo dia da minha existência. Se você permitir é claro e me aceitar – ele se ajoelhou puxando minhas mãos – eu sou cheio de imperfeições, uma família ferrada emocionalmente e dentro de um ano provavelmente estarei sendo deserdado, mas não vou me perdoar se não fizer isso.

A origem das estrelas - O início (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora