Capítulo 6 - Gestação

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Oi estrelinhas é a Dory

Como vocês podem ver origem das estrelas será atualizado semanalmente até a Moony finalizar essa historia assim como senhores das estrelas(livro 2) então serão 2 historias na mesma semana para se animarem (eeeeeeeeeeeeeeeeehhhhhhhhh), desde do capitulo 5 (já que fui eu que postei) e de agora em diante serei eu a posta-los. bjs bjs 💛🖤 nos vemos nas estrelas💫💫.

Lembra do voto e boa leitura

9 de fevereiro de 1978

Emília Selwyn – Black

- Eu vou morrer de fome – resmunguei miseravelmente sentada acariciando minha barriga de cinco meses, nenhuma das minhas roupas cabiam mais, usava vestidos folgados e ia para aula com alguma blusa de botões do Sirius.

- SIRIUS BLACK VOCÊ QUER MATAR MINHA AFILHADA DE FOME? – Lily gritou batendo na porta do banheiro.

Havia basicamente me mudado para o dormitório masculino o que fazia com que Marlene, Dorcas e Lilian frequentassem o quarto dos meninos com frequência. Minha gestação já havia sido relatada até no profeta diário como o nascimento do 'mais novo herdeiro puro sangue da família Black e mais um membro a ser adicionado ao sagrado 28'.

Já havia ouvido de tudo, que Sirius casou para não envergonhar o nome tendo um filho bastardo, que eu o havia dado o golpe da barriga, como se precisasse de dinheiro, dentre diversos absurdos.

Os alunos cochichavam apontando, muitos com pena e algumas eu diria com certa inveja. Eu ignorava, foi um choque aos meus colegas principalmente porque do dia para noite nosso bebê decidiu crescer rapidamente me dando uma considerável barriga redonda de grávida.

Arrastei-me para cama do Lupin que lia calmamente alheio a confusão que se formava no quarto lotado. Lily quase derrubando a porta, James tentando segura-la, Marlene com a cabeça da Dorcas apoiada no seu colo incentivando-a e Peter encarando tudo como um expectador confuso parecendo não saber se ajudava ou apenas assistia.

- Lup... – ele levantou os olhos para mim com uma expressão preocupada pelo meu tom choroso, acariciei minha barriga fazendo um pequeno bico manhoso – o bebê quer chocolate.

- É claro que ela quer – alisou minha barriga com uma expressão suave, enfiou a mão embaixo do travesseiro tirando uma pequena barrinha e sentei animada pegando a preciosidade das suas mãos – chocolates curam tudo, vai te deixar feliz.

- Obrigada – me acomodei na cama abrindo a embalagem salivando.

Sempre que eu começava a comer chocolate o bebê mexia loucamente, o Sirius amava senti-lo mexer então fugia varias vezes na semana pelas passagens secretas para ir a dedos de mel comprar mais chocolate.

Lupin guardou o livro sabendo o que vinha a seguir e deitou com a cabeça na minha coxa encostando a bochecha no meu ventre. No primeiro chute um sorriso límpido se abriu no seu rosto o fazendo parecer um menino angelical mesmo com as cicatrizes espalhadas no rosto.

- Diz oi ao neném – o instrui – ele ou ela tem que conhecer a voz do padrinho.

Havia sido uma discussão árdua, Sirius quase adoeceu de nervoso sem saber quem escolher para padrinho. Eu não sei ao certo como isso foi decidido, mas os quatro haviam se trancado no quarto deles por horas e quando saíram Remus saiu completamente desconcertado deixando lágrimas discretas rolarem pela face quando meu marido anunciou que finalmente nosso filho tinha um padrinho.

- Oi, eu sou... seu padrinho – senti o primeiro chutinho que acertou bem na bochecha dele, riu me encarando com os olhos brilhando – ela me disse oi.

A origem das estrelas - O início (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora