Capítulo 12 - Papai Sirius

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Lembra do voto e boa leitura

30 de julho de 1980

Sirius Black

- Vocês têm certeza? – Emília me perguntou pela quinta vez segurando nossa filha enquanto eu colocava a jaqueta de couro.

- O Remus vai estar com a gente e o Peter finalmente arrumou tempo para sairmos todos juntos – repeti sem perder o sorriso a achando incrivelmente fofa preocupada.

- Mas vocês precisam ir a um parque trouxa?

- Vocês vão a uma loja de bebê trouxa porque não podemos ir a um parque? Vai ser divertido e as crianças vão brincar, a Polaris tem dois aninhos precisa se sujar de terra e brincar como uma criança, não podemos deixar ela o tempo todo trancada nessa casa com elfos como única companhia – acariciei sua bochecha e ela tinha um olhar tremulo – por mais arriscadas que as coisas estejam, viver com medo se escondendo é o mesmo que se auto sentenciar a uma vida infeliz, estaremos juntos cuidando dos bebês e confio plenamente em todos aqueles homens, nada vai acontecer.

- Nos vemos no jantar? – inclinou a cabeça apoiando-a na minha mão.

- Não perderia isso por nada – tomei seus lábios num beijo, queria passar mais tempo ali, mas a Polaris se moveu entre nós para não ser esmagada – bem que podíamos te dar um irmãozinho Polaris.

- Se comporte – ela me entregou a bebê segurando suas bochechas – cuidam bem do papai, não deixa ele morder outros cachorros e dá um beijo no tio James para ele ficar feliz, ok?

- Titio – ela afirmou seria como se estivesse memorizando as instruções, James havia acabado de perder os pais para varíola de dragão, vinha mantendo a pose firmemente focado no seu filho que em breve chegaria.

- Divirtam-se nas compras – peguei a mochila com as coisas dela e fui para porta da mansão onde minha moto estava estacionada íamos nos encontrar no caldeirão furado e de lá íamos ao parque.

Entreguei o pequeno capacete da Polaris, eu havia arrumado a pequena e ela estava de tênis uma calça escura de tecido, blusa de mangas amarela com o cabelo solto. Obviamente tinha trazido uma pequena jaqueta e óculos escuros escondidos na minha bolsa para que estivéssemos parecidos no parque.

Ela levantou os braços e a pus montada na minha frente dando partida na moto subindo aos céus. Polaris segurava meus braços como se estivesse pilotando a moto e eu me divertia com sua seriedade nesses momentos. Minha filha tinha o riso fácil, mas repentinamente tomava um semblante sério como se soubesse todos os segredos da vida com seus olhares atentos e silenciosos sempre analisando o que se passava a sua volta.

- Você as vezes me lembra seu tio pequena – falei para mim mesmo, ela não pareceu ouvir concentrada nas nuvens.

Pousei num beco perto do caldeirão lançando um feitiço ilusório para que a moto não fosse roubada por nenhum trouxa. Abri minha bolsa e entreguei a jaqueta a Polaris que vestiu com um pouco de dificuldade, estávamos a ensinando a ser independente.

- Muito bom querida, deixa o papai só arrumar sua manga, mas você fez um ótimo trabalho – ela sorriu feliz e arrumei sua roupa lhe dando os óculos escuros colocando os meus – anda como um bebê legal, você definitivamente vai fazer sucesso entre os bebês.

- Papai, biscoito – ela estendeu a mão e vasculhei a bolsa em busca de alguns biscoitos, sempre saia com um estoque de guloseimas.

- Aqui, agora dá a mão e não sai de perto do papai, ok? – ela acenou quase derrubando os óculos o reajustado com as costas da mão ocupada com um enorme biscoito redondo.

A origem das estrelas - O início (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora