STARBOY | INTRO+1

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Oi, tudo bem com vocês? 
Prontos para uma história nova? 
Faz meses que estou preparando esse plot. Eu já reescrevi isso umas mil vezes, então espero que gostem.

Não vou falar muito sobre os shipper sides dessa fic, quero deixar vocês de neurônios queimando sobre eles, porém vamos ter muitas reviravoltas nessa história. Quem já me acompanha há algum tempo sabe que gosto de tentar surpreender os meus leitores nos plot twists.

Antes de começar, quem vocês acham que é o nosso Starboy? Taehyung ou Hoseok?

Look what you've done

I'm a motherfuckin' starboy

Nada nesse mundo era mais poético do que o poderoso Jung Hoseok apoiado sobre as grades da sacada do quarto da mansão em Los Angeles, onde morava. Trajava um robe vermelho de seda e muito caro, enquanto tinha entre os dedos longos e delicados o cigarro acesso que ele tragava enquanto sentia a brisa gelada bater em seu rosto suado.

Apesar de todo dinheiro que possuía, Jung Hoseok sentia um enorme vazio dentro de si. Um vago que chegava a ser avassalador em alguns dias.

Seu relacionamento com os pais era complicado. Os via apenas nas festividades de fim de ano, quando Jung os visitava esporadicamente, e apesar dele ser apaixonado pela sua mãe, tinha alguns ressentimentos por ela ser tão submissa ao comportamento machista do pai.

Seu pai, Jung So-Min, é um homem rigoroso e inflexível e seu relacionamento entre eles nunca foi considerado bom. O tradicionalismo do pai se recusava a aceitar que Hoseok almejava ser alguém diferente do que foi criado.

Conhecido como starboy ou último playboy, como era chamado pela mídia americana, suas festas extravagantes sempre foram assunto nos tablóides por serem sempre extremamente luxuosas, recheadas de homens e mulheres e celebridades mais populares de toda Califórnia.

— Não vai voltar para cama, babe? — o garoto anos mais jovem o abraçou por trás, deixando um beijo em seu ombro.

Lee Jong‑suk, o jovem ator coreano que passava uma temporada nos Estados Unidos, velho conhecido de Jung, é um homem muito bonito, de boca graúda e avermelhada, cabelos na altura dos ombros e olhos estreitos e bastante acentuados.

Não era a primeira vez que ficaram juntos, o que fazia Jong-suk supôr que eles tinham algum tipo de laço, ao contrário do que pensava Jung. Para ele, Jong-suk era só mais um com quem ele teve uma transa legal. Nada o bastante para ser inesquecível, mas também não era de se jogar fora.

O playboy não se moveu até dar a última tragada, assistindo a fumaça se esvair no ar. Em seguida apagou o cigarro no cinzeiro ao lado. Virou ligeiro para encarar o jovem, seus dedos que seguravam o tabaco há pouco, agora apertaram a cintura do outro por debaixo do fino tecido que o cobria.

— Você está insaciável hoje, sweetie. — suas mãos deslizaram até a bunda redonda e macia do jovem ator que choramingava baixinho pelo toque preciso — Mas não está na hora de ir embora? — as mãos quentes de Lee deslizaram pelo peitoral pouco definido do mais velho, fitando os olhos bonitos e caramelos.

Lee Jong-suk parecia um homem autoconfiante diante das câmeras, mas o que ninguém sabia era que por trás de toda aquele personagem que criou de si mesmo, o ator não passava de um homem carente e egocêntrico.

Yoongi, melhor amigo e assistente de Jung, dizia que Lee Jong-suk era mais um atorzinho meia boca superestimado na Coréia do Sul. Bom, Jung não contra-argumentava, mas Jong-suk tinha lá suas qualidades.

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