3 一 见欢则喜, Encontrar a alegra é a norma da felicidade

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Em pouco tempo, tudo o que Shu Huan queria foi trazido. Huiyun, temendo que não fosse o que sua patroa queria, levou consigo quatro ou cinco livros, o suficiente para Shu Huan poder escolher a leitura. A serva também levou um cobertor fino para que ela usasse à noite. Depois, trancou a porta e saiu.

Nesse momento, o incenso realgar foi aceso no canto da parede. As palhas foram empilhadas confortavelmente e o cobertor fino foi colocado em cima delas. Havia quatro ou cinco livros disponíveis. Shu Huan acendeu uma vela e se deitou, dando um suspiro profundo.

Tudo estava bem, exceto por uma coisa, não havia castiçal. Parecia que Huiyun ainda estava com medo de que ela se suicidasse e não se atreveu a dar-lhe objetos pontiagudos. Ela só podia deitar de lado e colocar o livro perto da vela para que houvesse luz suficiente para ler.

As palavras do livro foram escritas em chinês tradicional. Os caracteres eram pequenos e a caligrafia elegante e organizada.

Havia muitos traços em chinês tradicional, que não eram fáceis de escrever, mas também não eram difíceis de entender. Exceto por algumas palavras raramente usadas, ela podia adivinhar as outras palavras. Só que ela não estava acostumada a ler da direita para a esquerda e de cima para baixo. Além disso, as frases não tinham pontuação e, por isso, depois de ler duas ou três páginas, ela já se sentia tonta.

No entanto, o livro em suas mãos era uma história cronológica das dinastias chinesas. Foi muito útil para entender este mundo. Ela pacientemente continuou a encará-lo, lendo os pontos principais. Então, descobriu que nunca tinha ouvido os nomes dos países e anos registrados no livro. Parecia que ela tinha viajado para outro tempo e espaço desconhecido.

De qualquer forma, ela não estudou bem história — quando estava na era moderna. Só sabia sobre algumas coisas que eram importantes. Que ano ou qualquer outra coisa já estava borrado em sua memória. Mas não bastava contar apenas com esses eventos históricos para evitar o mal. Mesmo que ela viajasse no tempo para as conhecidas dinastias Tang, Song, Yuan, Ming ou Qing, ainda teria ficado perplexa. Portanto, ela não ficou desapontada. Só podia começar memorizando o país e o ano atual.

Enquanto ela virava a página, um pedaço de papel caiu repentinamente do livro. Mesmo que ela tivesse visão aguçada e quisesse agarrá-lo rapidamente, o papel já estava queimado pela chama da vela. Depois que ela usou o livro para apagar o fogo, algumas palavras nele já estavam pretas e danificadas.

Ela não pôde deixar de olhar para ele. Estava escrito: "Porque ele perdeu sua mãe jovem e pegou uma doença grave, senti que ele não ficaria neste mundo por muito tempo... Na família, há um irmão mais velho e alguns irmãos mais novos. Originalmente, não havia intenção de se casar... Envie o presente de noivado para a filha da família Shu chamada... Ainda me lembrei da frase deixada pelo monge que visitei uma vez: encontrar a alegria é a norma da felicidade. Será que este casamento está destinado aos céus... sinto-me assustado e feliz em meu coração..."

Encontrar a alegria é a norma da felicidade: Shu Huan; Huan significa alegria / felicidade. A pessoa que escreveu a carta significa que Shu Huan poderia trazer felicidade a Gu Xiran, de acordo com o monge.

Também não havia pontuação no papel. As frases foram cortadas pela forma como ela as interpretou. Ela não sabia se ela estava certa ou não. Só que, quando ela viu as três palavras 'filha da família Shu', suas pálpebras saltaram e quando ela viu 'encontrar a alegria é a norma da felicidade' e as frases posteriores, ela não pôde evitar amaldiçoar: — Destinada pelos céus minha bunda!

Depois de praguejar, ela se sentiu um pouco rude. Ela não pôde deixar de cobrir a boca.

As frases no papel não estavam completas, mas ela entendeu o significado geral. Ela se agarrou às duas palavras "Shu Huan". Será que a dona original deste corpo tinha o mesmo sobrenome e nome que ela?

Atrás da Felicidade, por Hézǎo [PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora