Capítulo 13 - O segundo encontro

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"Deixe doer, mas não deixe de viver."
Júlia Farias

—Ron?

—Hermione.

—Você não está se esquecendo de nada?

—Ah, não que eu saiba.

—Se você esqueceu, então não tem como você saber!

—Mas se eu esqueci, então talvez eu saiba que esqueci algo e não me lembre exatamente o que.

—Ronald.

—Hermione.

—Tem uma festa me esperando em casa?

—Eu odeio você!

—EU SABIA!

(...)

—Anda Hermione, fala logo. Ele foi atrás de você? - insistiu Emily.

—De quem você está falando?

—Você sabe exatamente de quem estou falando! - mas Hermione não fazia ideia.

Emily olhava de uma forma desafiante para Hermione, o que a estava assustando um pouco. Ela não sabia do que Emily falava, mas não queria lhe contar sobre a perda de memória porque Emily parecia saber de algo importante. A falta de memória de Hermione, poderia soar como algo negativo para a  jovem, dependendo do que se tratasse.
As duas se assustaram quando Draco abriu a porta, a procura da amiga.

—Está tudo bem por aqui? - perguntou, com o cenho franzido.

A jovem Emily olhou para Draco com medo e subiu as escadas correndo, fugindo do loiro.

—Eu fiz alguma coisa? - perguntou.

—Nós precisamos ir embora, agora! 

Os dois se despediram dos funcionários, que agora eram supervisionados pela nova gerente, Susie. A mulher estava substituindo Hermione e não parecia fazer muito sucesso no comando daquela franquia. Depois de uma certa relutância para que Hermione ficasse mais um pouco, eles conseguiram sair do hotel.

Quando entraram no carro, Hermione pediu para que Draco fosse para um lugar mais tranquilo, onde pudessem conversar antes de chegar em casa.

—Está tudo bem? Você está me assustando um pouco.

—Pode acreditar, não está mais assustado do que eu. Tive uma conversa muito estranha com aquela Emily.

—Aquela menina que estava na escada com você?

—Ela mesmo. Me perguntou sobre um homem, mas não disse o nome. Na verdade, ela só me perguntou se ele tinha vindo atrás de mim.

—Será que ela não estava falando do Ron? Todo mundo conhece ele no hotel.

—Não pode ser ele, ela estava assustada. Fora que, porque ela me perguntaria se meu noivo estava atrás de mim?

—É, isso não faz muito sentido.

—Eu falei com alguém no dia desse acidente, mas não me lembro de absolutamente nada!

—Eu tenho um palpite...

—Não está pensando em alguém óbvio né?

—Não, na verdade não sei, talvez seja óbvio ou talvez seja implicância.

—Fala logo.

—Você... já pensou na possibilidade de Vítor estar atrás de você?

—Vítor? Nem pensar! Ele é covarde demais pra isso...

Como se fosse a primeira vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora